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Combater a DPOC

A responsabilidade de todos

Combater a DPOC

Voz à Saúde

2018-12-18 às 06h00

Ana Catarina Guimarães Ana Catarina Guimarães

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), é atualmente, a 4ª maior causa de morte em todo o Mundo, prevendo-se que em 2020 seja a 3ª maior causa de morte.
Em Portugal, afeta cerca de 800 mil pessoas e constitui a segunda causa de internamento por doença respiratória, conduzindo a graus de incapacidade relevantes e elevada mortalidade. No entanto, a DPOC é uma doença crónica que pode ser prevenida e tratada.
A DPOC caracteriza-se pela presença de sintomas respiratórios persistentes, como a tosse (produtiva ou não, muitas vezes com pieira associada), expectoração, dispneia (falta de ar) progressiva que agrava com o exercício físico, e pela limitação do fluxo do ar, devido a alterações das vias aéreas, habitualmente causadas pela exposição a fatores de risco.
O principal fator de risco para a DPOC é o tabaco, sendo que, os fumadores passivos também se encontram em risco de desenvolverem alterações das vias respiratórias.
Pelo fato dos fumadores possuirem muitas vezes tosse e expetoração, desvalorizam estes sintomas, associando-os ao tabagismo, fazendo com que a DPOC seja uma doença subdiagnosticada.

Por outro lado, a exposição a poeiras, a gases inalados e agentes químicos, pode levar, menos frequentemente, ao desenvolvimento de DPOC nos não fumadores.
Geralmente manifesta-se após os 40 anos de idade e atualmente a prevalência entre homens e mulheres é semelhante.
O diagnóstico baseia-se na clínica e no resultado de um exame, designado por espirometria, que demonstra a presença de obstrução do fluxo aéreo.

O tratamento da DPOC passa primariamente pela evicção do fator desencadeante, ou seja, no caso dos fumadores, a cessação tabágica é crucial. Além disso, é necessário prevenir as exacerbações da doença, muitas vezes desencadeadas por infeções respiratórias, pelo que, nestes doentes recomenda-se a vacinação da gripe e a vacinação
pneumocócica.
A terapia farmacológica é utilizada para diminuição dos sintomas, da frequência e gravi-dade das exacerbações e me- lhorar a tolerância ao exercício. A terapêutica deve ser individualizada, no entanto, baseia-se na utilização de bronco- dilatadores inalatórios, e em casos específicos, em corticoesteroides inalados. A reabilitação respiratória, quando indicada, melhora os sintomas e a qualidade de vida do doente.
Esteja atento aos sintomas e na dúvida procure o seu Médico de Família. Lembre-se, cuide de Si! Cuide da Sua saúde!

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