Correio do Minho

Braga, terça-feira

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Concurso de Ideias para a Cidade de Braga

A responsabilidade de todos

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2016-01-25 às 06h00

Leitor Leitor

Joana Machado e João Braga Macedo

Oconcurso de ideias, em boa hora lançado pela CMB e pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal), permite-nos a todos sonhar com um futuro urbano melhor para a cidade, tendo consciência que as ideias que nos fazem avançar são as idealistas, cuja materialização estará sempre condicionada pelo confronto com os meios económicos, políticos, sociais, técnicos e culturais em que as mesmas têm de se realizar.

Acreditando nesta gestão participada, a nossa proposta implica em várias situações o entendimento entre a CMB e/ou privados singulares, e/ou instituições, e/ou empresas, sendo que o custo estimado para a totalidade da intervenção, inclui na medida da participação, todas as partes envolvidas.

Cerca de 91 milhões de euros é o custo estimado para toda a intervenção estudada, incluindo a recuperação e revitalização dos centros comerciais de primeira geração (Lafayette, BragaShopping, Gold Center, Santa Cruz, Rechicho, Granjinhos e S. Lázaro), o edifício do Castelo e Cinema S. Geraldo, a intervenção na área do PEB, Campo da Feira, Parque da Ponte, Base do Monte Picoto, Estádio 1.º de Maio e envolvente, o Sítio dos Galos e as traseiras da rua Conselheiro Lobato, que dão para a recuperada margem do rio Este.

A transformação da avenida da Liberdade, dividida em três fases distintas, estima-se em cerca de 11,7 milhões de euros, dos quais:
• 1,2 milhões de euros entre a praça da República e a rua do Raio, onde propomos a remoção dos canteiros e alteração do pavimento criando um espaço amplo com jogos de água e novo mobiliário urbano;
• 5,5 milhões de euros entre a rua do Raio e a Rodovia, que contempla a hipótese de prolongamento do túnel para o troço entre a rua 25 de Abril e a referida Rodovia na tentativa de revitalizar o comércio, serviços e habitação dessa zona;
• 5 milhões de euros entre a Rodovia e o rio Este, na nossa perspectiva a parte mais em decadência deste importante eixo, que urge dotar de condições de habitabilidade, dada a quantidade de casas devolutas e perda de qualidade dos espaços comerciais, criando o estacionamento tão necessário à zona, num parque subterrâneo, libertando a superfície para os peões com uma alameda que liga ao novo Parque Sul Ponte e ao PEB, com soluções que não comprometam a mobilidade automóvel.

Quer o prolongamento do túnel, quer o parque de estacionamento subterrâneo, à semelhança de todas as intervenções na área da nossa Bracara Augusta, estarão naturalmente condicionados à importância do que as necessárias escavações vierem a descobrir, sendo claro que o valor dos vestígios que se encontrarem poderão ser determinantes para obrigar a ajustar e reestudar as propostas.

O ‘templo’ já referenciado nas proximidades da rua 25 de Abril, tal como as declarações dos responsáveis pelos serviços de arqueologia noticiadas, é já um exemplo de algo que carece de escavações para se determinar a real dimensão e importância do mesmo.
Ao fundo da avenida da Liberdade criamos um grande e verdadeiro parque verde, que engloba as áreas de S. João da Ponte, monte Picoto e Parque da Ponte. O qual se estenderia até ao rio Este, propondo-se para o efeito a demolição dos edifícios da AIMinho, Edite Minho e do restaurante 'abandonado' (sendo que a subestação eléctrica já está a ser desmobilizada), cujas localizações parecem fruto de um trabalho urbanístico descuidado e de aproveitamento duvidoso de espaços livres.

Nesta particular situação a proposta sugere que as instituições sediadas nesta área possam vir a ocupar o chamado ‘Centro Comercial do Rechicho’, permitindo a requalificação deste e garantindo também o funcionamento e a instalação digna e devida das instituições atrás referidas. Desta forma passariam a estar localizadas numa zona onde já existem vários e importantes serviços, tais como, finanças, conservatórias, correios e loja do cidadão, entre outros.

Outra situação particular em que é proposta a demolição de um edifício, é o denominado ‘Shopping Santa Cruz’, com evidentes vantagens para a imagem da cidade, e que em sua substituição propomos uma requalificação de grande parte desse nobre quarteirão, cuja situação entre o Theatro Circo e o ‘cinema’ S. Geraldo, dedicaríamos preferencialmente a artes performatívas, comércio, e serviços.

A ideia geral é garantir e melhorar a mobilidade, dando preferência aos peões, e à criação e desenvolvimento de espaços verdes, valorizando o que realmente é relevante, tratando o que em nosso entender está mal, ou está doente, seguros que com a participação de todos Braga será uma cidade ainda melhor.
Salientamos a vontade que temos sentido por parte de cidadãos anónimos em participar e motivar as mudanças, quer abordando-nos directamente, quer por e-mails que temos recebido na empresa.

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