A responsabilidade de todos
Voz à Saúde
2019-12-10 às 06h00
A Diabetes mellitus refere-se à doença em que a quantidade de açúcar no sangue é muito elevada porque o pâncreas não produz qualquer insulina ou não a produz em quantidade suficiente para fazer com que o açúcar saia do sangue e entre nas células, ou ainda porque a insulina que produz não funciona corretamente.
Torna-se preocupante constatar que o número de casos tem vindo a aumentar em Portugal, sendo que, cerca de 13,3% da população portuguesa, com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos de idade, têm diabetes, ou seja, mais de 1 milhão de portugueses é diabético. O risco é ainda maior no sexo masculino e com o avançar da idade, sendo que, em todo o mundo, a cada 7 segundos morre uma pessoa vítima desta doença.
A Diabetes Tipo 1 é a forma mais frequente em crianças e jovens, sendo globalmente mais rara. Já a Diabetes Tipo 2 é a forma mais frequente e pode surgir sem dar qualquer sintoma. No entanto, deve estar particularmente atento nos casos de apresentar excesso de sede, de urinar muito face ao seu padrão habitual e de aumentar o seu apetite, razões que o deverão fazer procurar o seu médico assistente.
O risco de desenvolver a doença, além do género e idade, está particularmente aumentado nas pessoas com familiares com diabetes, naquelas que têm excesso de peso ou obesidade, nas que não têm cuidados com a alimentação, que têm uma vida sedentária e não praticam exercício físico e nas que tomam algumas classes de fármacos como os glucocorticoides, vulgarmente designadas de “cortisona”.
Importa salientar que a Diabetes é crónica e afeta todo o organismo
Então, como o poderá fazer para diminuir o risco da doença? Saiba que deve optar por uma dieta de padrão mediterrânico, tendo por base os princípios:
• Cozinha simples, com sopas, cozidos, grelhados ou caldeiradas;
• Consumo de alimentos de origem vegetal, como produtos hortícolas, fruta, pão de qualidade e cereais pouco refinados (mais escuros), leguminosas secas e frescas (como ervilhas, grão e feijão) e frutos gordos (nozes, amêndoas e avelãs);
• Preferência pelos produtos de consumo local, frescos e de época;
• Consumo moderado de azeite como fonte preferencial de gordura;
• Consumo moderado de laticínios, de preferência na qualidade magra;
•Utilização de ervas aromáticas como fonte de tempero em substituição do sal;
• Consumo frequente de peixe e carnes magras e consumo baixo de carnes vermelhas;
• Água como a principal bebida ao longo de todo o dia;
• Consumo baixo a moderado de vinho e apenas nas refeições principais (sendo totalmente desaconselhado em crianças, jovens, grávidas ou a amamentar;
• Prática regular de exercício físico.
Procure o seu Médico de Família pois ele saberá fazer o diagnóstico e, se necessário, além destas medidas, saberá iniciar a terapêutica farmacológica que mais se adeqúe a si.
Lembre-se, cuide de Si! Cuide da Sua saúde!
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