Braga - Concelho mais Liberal de Portugal
Ideias
2017-04-24 às 06h00
O que se passa com a Estrada Nacional 14, os seus acessos e variantes e as promessas feitas durante os últimos anos já mete nojo. A definição é forte mas tem de ser esta mesmo, dura. Os sucessivos governos destes país andam a brincar com o fogo. Qualquer dia queimam-se mesmo e depois... não há nada a fazer.
Na passada semana, o actual presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, localizada em Lousado, Famalicão, deu uma entrevista conjunta à rádio Antena Minho e ao jornal Correio do Minho onde falou da empresa, do seu sucesso, e da razão pela qual é só a maior exportadora da região norte e a quarta no ranking nacional.
Disse mais: é pela quinta vez a melhor fábrica em termos de qualidade do grupo; pela terceira vez uma das fábricas mais eficientes. E também sabemos que a Continental Mabor exporta 98% do que produz; tem 20 fábricas espalhadas pelo mundo, mas que, o grande segredo do sucesso da fábrica de Famalicão, são as pessoas (cerca de 1900 colaboradores). Vem aí mais um investimento de 150 milhões de euros e 200 postos de trabalho.
Isto não chega para, de uma vez por todas, se resolver os problemas da EN14? Como pode uma empresa como esta fazer entrar e sair da fábrica cerca de 400 camiões por dia por uma estrada muito estreita e por onde só pode passar um camião de cada vez? Isto é ridículo.
Diz Pedro Carreira - e muito bem - “merecíamos respeito para com as promessas que eram os acessos”.
Já foram negados investimentos por falta de acessos dignos. A Continental já escolheu outros países para fazer outros investimentos. Depressa chegam e depressa vão. E depois?
Haja bom senso. É vergonhoso um problema tão simples nunca mais ser resolvido. Fico é com a sensação de que há muita gente neste país que merecia uma nova Maria da Fonte...
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