Os bobos
Escreve quem sabe
2016-09-16 às 06h00
O verão está a chegar ao fim e assim se fecha o tempo dos acampamentos de média dimensão nos Núcleos e Regiões do Corpo Nacional de Escutas. Nestas férias de verão, em oito destes acampamentos, participaram cerca de 9.150 escuteiros, dos quais 4.100, em Vieira do Minho, na ilha do Ermal, no Acampamento Regional de Braga.
Tal como se diz no regime monárquico inglês quando um novo monarca sobe ao trono “O rei está morto. Longa vida ao rei!” (“the king is dead. Long live the king!”), ou no ditado popular português “Rei morto, rei posto”, expressão que também deu o título à edição portuguesa do livro da escritora britânica Mary Renault “The King Must Die” que coloca a origem desta expressão na mitologia grega, na lenda do herói Teseu.
Assim acontece, também no Corpo Nacional de Escutas, pois aos acampamentos regionais, sucede agora o acampamento nacional que se realizará no Centro Nacional de Atividades Escutistas, em Idanha-a-Nova, de 31 de julho a 6 de agosto de 2017.
Para este AcaNac2017, no ano em que o escutismo mundial celebra os seus 110 anos de vida e que marca o início das comemorações do 95º aniversário do CNE, a equipa responsável pela sua organização fixou em 20.000 escuteiros, o número limite de participantes: Lobitos, Exploradores e Moços, Pioneiros e Marinheiros, Caminheiros e Companheiros, dirigentes (serviços de animação pedagógica ou de apoio e logística) e escuteiros de outras associações.
A todas as crianças, adolescentes e jovens será lançado o desafio: Abraça o futuro, em cada Secção esta temática será vivida de forma distinta, com o enquadramento próprio do projeto educativo de cada uma delas. Sendo certo que a dinâmica da ação será o eixo comum a todas as Secções.
Assim, para os:
Lobitos - criação - novos hábitos, novas formas de fazer;
Exploradores / Moços - transformação - mudar de um estado para outro; reformar;
Pioneiros / Marinheiros - inovação - ir para além de; pensar de novo; reinventar;
Caminheiros / Companheiros - cooperação - ser parte com.
Todos abraçaremos o futuro, antes de mais, porque queremos:
participar, hoje - no presente, na sua construção,
ajudar a cuidar da nossa Casa Comum,
mas também porque o futuro, de cada um de nós e de todos nós, pede-nos:
uma mobilização individual e coletiva,
um planeamento, em conjunto com as outras pessoas, visando todos os seres e os ecossistemas que os abrigam, uma missão: construir um mundo melhor, através da materialização do planeamento em ações, melhor, em boas-ações individuais e coletivas,
finalmente, porque abraçar o futuro com amor, levar-nos-á a uma mudança com coração. Santa Teresa de Calcutá lembrou-nos, muitas vezes e de diversas formas, uma mensagem simples mas sublime: “O importante não é a magnitude das nossas ações, mais sim a quantidade de amor que nelas é colocada.”
Abraçar o futuro é pois um ato, isto é, uma ação de amor, que cria, com os outros e para os outros, valorizando tanto o criador como o destinatário, e tanto a obra como o ambiente onde se materializa; que transforma, cuidando e melhorando; que, inovando, permite ir mais além; e que cooperando se torna parte da criação e do criador coletivo - o “nós”.
No abraçar o futuro não se pretende medir, nem as competências de cada um, pois sabemos o que nos diz São Paulo: “Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.” (1Cor 13,2), nem a quantidade, nem a intensidade do amor que colocamos no abraço, uma vez que: “o amor intenso não se avalia, apenas se dá” como defende Teresa da Calcutá.
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