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Vale do Ave

2017-08-22 às 11h23

Redacção Redacção

Nos dias 1 e 2 de Setembro, os Jardins do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, cumprem uma tradição que se vai repetir pela 11ª vez. O ‘Manta’ volta a marcar a despedida do Verão de forma descontraída, ao som de música que enche a alma e convida todos a sentarem na relva e a desfrutar das últimas noites estivais.

Citação

Nos dias 1 e 2 de Setembro, os Jardins do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, cumprem uma tradição que se vai repetir pela 11ª vez. O ‘Manta’ volta a marcar a despedida do Verão de forma descontraída, ao som de música que enche a alma e convida todos a sentarem na relva e a desfrutar das últimas noites estivais.

Este ano, o Manta convoca artistas mais jovens com caraćter autoral forte, como o encantatório Noiserv e a eletcrizante Lydia Ainsworth, donos do palco na primeira noite, a par de outros mais experientes, como a misteriosa Lula Pena e os carismáticos Dead Combo que se apresentam em formato trio, na segunda noite. Quatro concertos em duas noites que farão as delícias de todos aqueles que rumarem ao tapete verde do centro cultural.
Os espectáculos têm hora marcada para as 21.30 horas.

No dia 1 de setembro, o Manta arranca com os concertos de dois jovens artistas de qualidade inquestionável, Lydia Ainsworth e Noiserv. O músico português apresenta no manto verde o seu último trabalho, “‘0.00.00.00’, disco em que o artista põe os relógios no zero para um momento diferente na sua já longa carreira. Com este projecto, o músico que sempre se caracterizou por carregar consigo uma “orquestra de sons” segue um rumo diferente e entrega- se às sublimes notas do piano. David Santos, a pessoa por detrás do artista, descreveu este projeto como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”.

Na primeira noite, o palco pertence também a Lydia Ainsworth. Proveniente do Canadá, a cantora sobe ao palco do Manta para brindar o público com a melhor electropop produzida em tempos recentes. Lydia Ainsworth, cuja carreira vai ganhando fulgor a nível internacional, vem a Guimarães demonstrar, ao vivo e a cores, por que é uma das artistas emergentes mais aclamadas pela crítica especializada.

A cantora e compositora traz ao CCVF os temas do mais recente trabalho, ‘Darling of the Afterglow’, que se caracteriza por uma sonoridade cativante que une a simplicidade à exuberância. Ao agregar a influência da sua formação musical clássica com estilos mais ecléticos e pop, Lydia cria uma assinatura muito própria, carimbada por uma elevada sofisticação estética.

No dia 2 de Setembro, à mesma hora, o Manta apresenta Dead Combo e Lula Pena, dois concertos nos quais os seus protagonistas revelam a maturidade de uma carreira de êxitos consistentes. Lula Pena, artista de carisma singular, nasceu em Portugal mas tem a alma de uma mulher do mundo. A sua música colhe várias influências como blues, flamenco, chanson française, phado (como ela prefere chamar-lhe), bossa nova, entre outros. A cantora, muita parca em aparições, traz ao Manta o seu último disco, ‘Archivo Pittoresco’, cuja sonoridade vai levar o público para viagens infindáveis cujas margens se fazem de continentes distantes.

Os Dead Combo actuam por último, encerrando mais uma edição do Manta. Dez anos depois de actuarem no primeiro número do festival, o duo traz consigo o baterista Alexandre Frazão para juntos interpretarem os temas do último álbum de Pedro Gonçalves e Tó Trips, ‘A Bunch of Meninos’. Um concerto cuja aura certamente evocará paisagens longínguas e viagens no tempo onde, ora se sentirá a brisa quente de um cenário desértico, ora se sentirá o cheiro de uma taberna burlesca numa rua recôndita de um outro século.

Os Dead Combo têm a capacidade inebriante de contar histórias através do dedilhar rebuscado nas cordas das guitarras, fiéis companheiras de todas as horas. Música de encher a alma, poética, quase cinematográfica, cuja narrativa se faz simplesmente com os sons que emanam das guitarras.

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