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Artur Feio: Estou disponível para ser candidato à Câmara

Entrevistas

2019-03-16 às 11h00

Rui Alberto Sequeira Rui Alberto Sequeira

Reeleito recentemente líder do PS/Braga, ARTUR FEIO assume candidatura à presidência da Câmara Municipal nas eleições autárquicas de 2021. Em entrevista ao Correio do Minho e Rádio Antena Minho, considera que o actual mandato de Ricardo Rio é o da “desgraça”. Classifica o próximo referendo sobre a venda do estádio um “brexit bracarense” e a programação do Altice Forum Braga “um fiasco”.

Citação

P - Porque sentiu necessidade de se relegitimar com líder do PS de Braga, uma vez que estava no exercício de funções?
R - De uma forma muito factual, foi apontada uma questão formal no processo eleitoral de 2017, sobre a qual nos foi dada razão numa primeira instância, verificando-se uma prolongada falta de resposta por parte da Comissão Nacional de Jurisdição Nacional, não sei porque motivo.

P - Questão que teve a ver com a não apresentação de uma moção de estratégia...
R - Fizemos uma apresentação pública da moção. Na apresentação formal da candidatura, o presidente da mesa concedeu-nos 24 horas para entregar esse documento e repôr a situação.

P - Essa questão formal teve reflexos na afirmação da sua liderança?
R - Teve, porque foi continuamente afirmado que não haveria legitimidade da liderança e do órgão em si. Num ano crucial para o PS, com dois momentos eleitorais muito importantes, tornou-se imperativo tomar uma decisão que foi pensada durante meses. Pelo que foram os resultados das últimas eleições, a minha liderança foi reforçada. A minha equipa é a mesma, a lógica é de absoluta continuidade.

P - Esta é uma comissão política que irá levar o PS até às próximas eleições autárquicas. Qual vai ser a estratégia a seguir?
R - O nosso projecto sempre foi apresentado como projecto a quatro anos. O que tendo tentado e conseguido implementar, no órgão executivo da Câmara, na Assembleia Municipal e nas freguesias, é uma capacidade de oposição que o PS tinha como muito vaga. Apresentámos nove propostas que foram aprovadas por unanimidade em sede do executivo municipal e vamos levantando problemas que consideramos cruciais.
P - O PS está mais bem estruturado para fazer oposição do que quando a actual maioria PSD/CDS-PP iniciou funções em 2003?
R - Algumas controvérsias que vamos vivendo com a gestão de Ricardo Rio são propositadamente colocadas pelo PS. Desde logo, o processo da Fábrica Confiança. Numa ‘gerigonça local’ decidimos abordar a questão de uma forma estratégica, dando espaço aos movimentos cívicos. Foi por liderança do PS que o processo se efectivou com consequências directas ao nível dos movimentos cívicos. Foi o PS que trouxe para cima da mesa o debate sobre a carências de auxiliares nas escolas e a gravidade da ausência da Política Municipal, que resultou na decisão de mudança da gestão do estacionamento pago para os Transportes Urbanos de Braga.

P - Em 2016 considerava que o PS era uma “oposição ausente”. Já é uma oposição presente?
R - Esta nova geração de socialistas vive focada na cidade de Braga. A estrutura local tem como objectivo pensar o melhor caminho para levar o PS novamente à liderança da Câmara.

P - Em 2016 também dizia que era difícil conquistar a Câmara em 2017. Agora as suas expectativas são mais optimistas?
R - É probabilisticamente difícil que, num primeiro mandato, qualquer executivo seja destronado. É o chamado mandato de graça. Já o segundo é o da desgraça O que temos verificado é um desnorteio absoluto em relação a muitos dossiês que outrora Ricardo Rio defendia de uma forma peremptória. O caso da ‘Confiança’ é um deles. Ricardo Rio apareceu como alguém com uma capacidade de gestão diferente e inovadora, que primava pela transparência em virtude do cinzentismo de que era acusado o executivo de Mesquita Machado, e a verdade é que pouco ou nada se alterou. A forma reiterada com os dossiês têm sido levados a cabo por Ricardo Rio e a forma como tem gerido com grande lesar do erário público... é a primeira vez na história da Democracia que há uma Câmara Municipal com as contas penhoradas. Este mandato tem sido, de facto, uma verdadeira desgraça.

P -A venda da Fábrica Confiança é um assunto encerrado?
R - Encerrado não está. Falta vender.

P -?Pensa que a venda está muito condicionada?
R - Ainda bem que está muito condicionada pela pressão cívica. A Fábrica Confiança acabou por ser o momento de maior unanimidade em termos políticos na cidade de Braga.?Vejo algo similar com o parque ecomonumental das Sete Fontes, onde há uma vontade política colectiva de que tal aconteça. No caso da Confiança, a qualquer momento pode haver um volte-face, embora me pareça que a venda, neste momento, está bastante condicionada. Continuo a achar que o espaço dever ser utilizado para fins municipais.

P -?Não teme que o impasse criado leve à continuidade da degradação e que, um dia. só tenhamos a fachada?
R - A degradação do espaço atingiu um limite que, nos próximos cinco anos, estará igual ao que está agora. Nos próximos meses, temos de pensar em algo para o espaço da ‘Confiança’. A classificação que está em curso vai demorar algo tempo. Que possamos olhar para aquele espaço como algo que é pertença da cidade e que se possa fazer algo já com a perspectiva de fundos comunitários ou de investimento municipal. Hoje sabemos, claramente, que a ‘Confiança’ era vendida para tapar o buraco do estádio municipal.?O objectivo era solucionar um problema imediato, vendendo uma das jóias da coroa.

P - Há condições para o PS ser, em 2021, uma alternativa de poder em Braga, uma vez que teve, em 2017, o pior resultado de sempre?
R - Nós não vivemos com a desgraça dos outros, temos de viver com as nossas mais-valias. A estrutura actual do PS é, provavelmente, a mais bem preparada que o Partido teve em Braga. Não só do ponto de vista formação académica, mas do ponto de vista pessoal e de realização pessoal dos seus membros.

P - Há uma tentativa de corte com um passado de 37 anos em que o PS esteve no poder em Braga?
R - Há necessidade de respeitar o passado do Partido. Nós temos a obrigação moral e ideológica de respeitar tudo aquilo que de bom foi feito em 37 anos. Houve muitas coisas boas. É bom referir que Braga é o segundo destino turístico da Europa em 2019 muito por aquilo que foi feito pelo PS em 37 anos. Houve coisas menos bem feitas, concerteza que houve; houve coisas mal feitas, naturalmente que houve; houve muitas coisas bem feitas que respeitamos. Aprendemos com as coisas menos bem feitas e com as mal feitas.?Suportamo-nos nessas decisões menos bem tomadas para não as repetir.?Não renegamos esse passado, mas queremos fazer a diferença por aquilo que é a nossa geração. Eu tenho 40 anos, a equipa que eu lidero é a nova geração socialista. A maior parte de nós não tinha atingido a maioridade quando Mesquita Machado estava no auge do seu poder.

P - É esse novo PS que falta passar à população?
R - É precisamente esse o ponto onde nós estamos. Vivemos um momento em que temos de nos credibilizar perante os bracarenses e estes reconhecerem em nós as dinâmicas ideológicas do PS. Pretendemos implementar uma estrutura com um ideal político que resulta do facto de sermos socialistas. Todos os nossos elementos da vereação e do secretariado da Secção do PS são altamente qualificados do ponto de vista académico e com reconhecimento pessoal e profissional. Não há, neste momento, forma mais credível de nos apresentarmos à cidade.

P -?O cabeça de lista do PS nas últimas eleições autárquicas, Miguel Corais, suspendeu o mandato por dez meses. Há quem leia nessa suspensão uma quase renúncia. Conta com ele para o resto do mandato autárquico?
R - O Miguel Corais foi o meu candidato. Aceitei ser o seu nº 2 com a convicção clara de que era o melhor candidato à Câmara Municipal de Braga. Só pela leitura dos resultados eleitorais, houve uma onda crescente de grande crítica à campanha de Miguel Corais. Com o tempo isso apaziguou-se.?Na nossa acção na Câmara Municipal entendemos que cada um dos vereadores teria de assumir um papel mais próximo das suas áreas de conhecimento. Miguel Corais na gestão, eu mais na parte do planeamento e a Liliana Pereira mais ligada à Educação e Cultura.

P - Mas a percepção que passou para o exterior foi que o Artur Feio assumiu, na prática, a liderança da bancada do PS na vereação.
R - Porque a orientação política é sempre da comissão política concelhia. Durante 37 anos, o presidente da comissão política foi, por inerência, o candidato à Câmara Municipal. Pela primeira vez, adoptámos uma posição diferente em que abrimos uma discussão interna para escolher o mais preparado e qualificado para assumir, à data, as funções de presidente de Câmara, não deixando a direcção e a estratégia política de ser responsabilidade do presidente da comissão política.
P - Voltando à questão: o PS conta com Miguel Corais para o resto do mandato?
R - O Miguel Corais tem mais de 20 anos de história política no PS. É dos melhores activos que o PS tem. Por questões profissionais, teve de se ausentar. Eu espero que ele regresse e esteja disponível para o PS o mais breve possível.

P - Vê-se como candidato do PS à Câmara Municipal de Braga nas próximas eleições autárquicas?
R -Como presidente do Partido tenho de ter sempre disponibilidade para ser candidato em qualquer situação.

P - E o PS também terá de ter um candidato com tempo?
R -?Sim. Temos de evitar o tempo tardio de apresentação de candidatos.

P -?Já não tem muito tempo para decidir.
R - Para o PS decidir. Neste momento, alguém que seja candidato tem de ter a responsabilidade moral de se disponibilizar. Há um ano atrás, não tinha a preparação de dossiês devida, dada a minha inexperiência política até à data. Volvido ano e meio, tenho muito mais contacto e proximidade aos dossiês.
P -?Se o PS disser que é o candidato à Câmara Municipal de Braga...
R - Estarei disponível para ser candidato logo que o Partido queira que eu seja o candidato. Não posso ter mais vontade que o próprio Partido.

P - Enquanto presidente da comissão política concelhia, qual acha que é o momento para o PS decidir?
R - Devemos deixar passar os próximos dois períodos eleitorais. Vamos viver campanhas para as eleições europeias e legislativas.?Não será o momento mais certo para se falar sobre esse tema.

P -?Daqui a um ano, poderemos convidá-lo como candidato?
R - (risos) Sendo presidente da comissão política concelhia, assumindo um projecto a quatro anos e assumindo a perspectiva de um PS de liderança, entendo que tenho de assumir essa disponibilidade.?Se em 2017 não tinha uma preparação política, hoje tenho uma percepção e domínio de dossiês que não tinha nessa altura. Esta disponibilidade e preparação preparam-me para que eu possa ser entendido como a melhor opção como candidato à Câmara Municipal de Braga.

P -?O seu adversário nas eleições internas, Jorge Faria, disse que Artur Feio que ser candidato à Câmara Municipal de Braga e Pedro Sousa a deputado nas próximas eleições legislativas. Qual é a realidade?
R - Acho que essa é uma visão muito redutora da dinâmica democrática do PS. Acho que o meu opositor, até por tudo aquilo que já viveu em termos políticos, tem algum erro de percepção sobre a forma como a estrutura local funciona. As listas de candidatos a deputados são ratificadas pela direcção nacional; abaixo, são discutidas a nível distrital; e, numa terceira linha, há uma discussão interna na concelhia. Qualquer camarada pode propôr-se quando for o momento oportuno. Voltando à lógica de que o presidente da comissão política concelhia teria toda a legitimidade, eu seria o nome a sugerir. Não tenho essa disponibilidade nem quero ter. A minha acção política é local e concelhia.?Tenho conhecimento que há três camaradas com disponibilidade para serem candidatos. Um deles é, de facto, o Pedro Sousa. Por fazer parte do secretariado da seccão concelhia e um dos líderes da bancada municipal, é alguém que tem disponibilidade para acções políticas supra concelhias. É alguém da minha proximidade política. É natural que o Jorge Faria assuma o Pedro Sousa como sendo um dos candidatos.

P -?Como será feita a selecção?
R - Na comissão política concelhia, cada apresentará o seu projecto e, nesse dia, será levada indicação à comissão política distrital.
P -?Quando é que o processo estará concluído?
R - Julgo que em Maio, Junho.

P - Antes das eleições legislativas, vão ocorrer eleições para o Parlamento Europeu. O PS tem, no distrito de Braga, uma candidata, a professora da Universidade do Minho, Isabel Estrada Carvalhais, num lugar que poderá ser elegível. Como vê essa indicação?
R - Com muita satisfação. É um nome consensualizado com a concelhia. É alguém que tem vindo a fazer a afirmação do projecto político europeu e que tem uma ideia de projecto europeu muito bem delineada.

P - Pode-se antever por parte das estruturas locais do PS um maior envolvimento na campanha eleitoral?
R - Vai haver mobilização. O lugar de Isabel Estrada Carvalhais está na linha de corte para ser elegível. Do ponto de vista político, o PS do distrito de Braga precisa de dar uma mostra muito grande de força e de disponibilidade. Não podemos deixar de recordar que o processo das eleições autárquicas deixou bastantes marcas. Houve alguns afastamentos e abandonos da vida política mais activa. Recordo o José Ribeiro, de Fafe, que deixou o PS bastante agastado.

P - Em 2016, recém chegado à liderança da concelhia, falava da necessidade de recuperar alguns quadros do PS/Braga que se afastaram para o grupo Cidadania em Movimento (CEM).?Chegou a recuperá-los?
R -?Nunca chegámos a perdê-los. Por minha indicação, todos os dossiês de expulsão foram arquivados. Foi entendido que aquele foi um tempo excepcional. Do ponto de vista prático, o José Manuel Tarroso Gomes aceitou ser mandatário da candidatura do Miguel Corais.

P - Como vai votar no referendo à venda do estádio municipal? O PS vai fazer campanha contra?
R -? O estádio municipal tem sido uma ‘never ending story’. Logo que tomemos posse, daremos uma conferência de imprensa para esclarecer que o novo estádio municipal é algo que foi votado unanimemente. Bom, com excepção do Bloco de Esquerda. Todos os trabalhos a mais que foram levados à Assembleia Municipal foram votados favoravelmente.?Ricardo Rio já era deputado municipal à altura e votou favoravelmente tudo isso. Houve, de facto, uma derrapagem do custo final da obra...

P - E houve encargos posteriores de indemnizações...
R - E trabalhos de arranjos exteriores que não estavam previstos na empreitada original e trabalhos que, do ponto de vista de execução técnica, eram muito difíceis de prever.?Não querendo desculpar nenhuma das partes, mas a verdade é que aquilo que nós hoje temos é aquilo que quisemos ter.

P - Mas a questão agora é saber se o estádio deve fazer parte do património municipal ou se deve ser alienado.
R - Eu acho que Ricardo Rio tinha uma boa oportunidade de renegociar o contrato do estádio com o Sporting Clube de Braga.?Escandaliza o valor pago por arrendamento. Aquando da negociação dos terrenos para a segunda fase da cidade desportiva teve uma boa oportunidade de renegociar. O que choca são os 500 euros de renda mensal, esquecendo-nos dos custos anuais de manutenção de 750 mil euros por ano. O Município e o Sporting Clube de Braga deviam potenciar o imóvel do ponto de vista turístico. Há 20 anos atrás ninguém conhecia Bilbao e hoje toda a gente vai ver agora o Guggenheim. Noutras cidades espanholas como Madrid de Barcelona, o roteiro de visita passa pelos estádios.

P -?Não acredita no referendo?
R - Acho que o referendo é um faits divers de Ricardo Rio. Pelo que sei, apanhou todos os vereadores surpreendidos, os do executivo e os da oposição.

P -?Os vereadores da maioria também não sabiam dessa proposta?
R - Foi aquilo que nos foi dito. Foi uma surpresa para toda a gente. Ainda hoje ninguém percebeu qual é o cenário do referendo. Ricardo Rio e a própria cidade têm medo da resposta. Isto é um pequeno ‘brexit’ bracarense. Ninguém quer saber muito bem qual é que é resposta. O Sporting de Braga não tem interesse no estádio. Quem é que tem interesse no estádio?

P - O presidente da Câmara já manifestou intenção de vender o estádio. Se a maioria votar em referendo contra essa venda, que leitura política Ricardo Rio deve fazer?
R - A de uma derrota muito grande.

P -?Com que alcançe?
R - É difícil termos a percepção do impacto real. Nós não vivemos focados a fazer política a pensar nos adeptos e sócios do Sporting de Braga. Sou bracarense e fui atleta do Braga durante muitos anos.

P -?Estamos a falar de um referendo que não é apenas para os adeptos do Braga, é para toda a população...
R - Naturalmente que mexe com aqueles que vibram com clube e o Sporting deBraga tem adeptos muito fervorosos. É fácil fazer política para os adeptos. Nós não o fazemos. O estádio deve continuar na esfera municipal e deve ser pensado e explorado pela cidade de uma forma integrada. É uma obra de arte que tem os seus defeitos do ponto de vista da utilização. É um orgulho para quem gosta da cidade.

P - Ecoparque das Sete Fontes: ainda estamos longe de ver a luz ao fundo do túnel?
R - O que vemos em 2019 é o voltar ao que o PS deixou feito em 2015 para aquele local. O PS deixou um plano de pormenor perfeitamente estabilizado. A Câmara Municipal quer fazer um parque onde não sequer um m2 de terreno.

P -?Mas a gestão do PS já tinha essa intenção.
R - O que distingue o processo deixado pelo PS tem a ver com a capacidade construtiva dada aos proprietários em terrenos limítrofes. O PS mantinha construção zerro naquilo que era a alma do parque, dando um bocadinho mais de capacidade construtiva na orla, o que satisfazia os proprietários. Com a abordagem que a Câmara tem levado agora a cabo é uma redução drástica da capacidade construtiva. A capacidade construtiva é tão baixa que os custos de construção não justificam o investimento.

P - Não vê a possibilidade da Câmara adquirir esses terrenos?
R - Eu vejo a possibilidade do diálogo, que é o que tem faltado.

P - Acha que o PS poderia ter encontrado outro desfecho para o processo das Sete Fontes?
R - Podia. Na gestão socialista, o grande parque da cidade estava pensado para outro sítio, nos terrenos onde hoje está a academia do Sporting de Braga. E um investimento mais forte no Parque da Ponte. A Câmara, na altura da gestão socialista, tinha um respeito adicional pelos proprietários. O PS não avançou para uma solução de expropriação, porque tinha noção de que não tinha dinheiro para pagar o valor justo. Tentou formas inteligíveis de chegar a um acordo.

P - O Altice Forum Braga está a corresponder às expectativas?
R - É um fiasco, atendendo ao que foi a pomposa apresentação da maior sala do Norte de Portugal. Não tenho assistido a concertos e iniciativas que não sejam no pequeno auditório. Temos assistido a iniciativas em Famalicão e em Guimarães que eu gostava que acontecessem em Braga.

P - Qual é a sua opinião sobre a reversão da parceria público-privada do Hospital de Braga?
R - Não temos dúvidas que a reversão donegócio é a melhor solução. A visão mercantilista e liberal da direita tem-se manifestado nas posições do presidente da Câmara Municipal de Braga

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