Correio do Minho

Braga, quinta-feira

- +
Aulas podem não arrancar na Gulbenkian
Vizela moderniza Parque das Termas

Aulas podem não arrancar na Gulbenkian

gnration com programação recheada na estação quente

Aulas podem não arrancar na Gulbenkian

Ensino

2019-09-13 às 06h00

Redacção Redacção

Associação de Pais do Conservatório de Música Calouste Gulbebkian garante que não estão reunidas as condições necessárias para a abertura da escola, prevista para hoje. Falta de funcionários poderá voltar a atrasar o início do ano lectivo.

Citação

A Associação de Pais do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian garante, em comunicado, que sem a contratação de assistentes operacionais, “a escola não tem condições para abrir nos próximos dias”. Atraso na abertura do ano lectivo pode voltar a repetir-se. “Não estão reunidas as condições necessárias para a abertura da escola na data prevista”, garante a associação de pais, no comunicado enviado ontem aos órgãos de comunicação social, considerando tratar-se de “acto irresponsável” abrir a escola “sem garantia de segurança, higiene, cantina e outras actividades”.

Os pais, continua a ler-se no mesmo documento, “deverão apenas permitir a abertura da escola quando a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE) compreender os problemas, já formalizados pela direcção da escola, e autorizar a contratação de seis tarefeiros - assistentes operacionais, para que a escola possa funcionar com os serviços mínimos”.
Pela portaria que rege o rácio de assistentes operacionais para as escolas, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian “tem direito a 32 assistentes operacionais, sendo que actualmente tem 20 assistentes operacionais fixos, mas efectivamente só estão 15 a trabalhar, devido a baixas médicas”, informa a nota da associação de pais. E no mesmo documento pode ainda ler-se que “a direcção da escola foi, entretanto, autorizada a contratar dois tarefeiros - assistentes operacionais, contudo é insuficiente pois são necessários pelo menos mais seis”.

A comunicação assinada pela direcção da associação de pais lembra ainda que a escola tem 600 alunos e funciona de segunda a sábado das 7 às 22 horas. “A arquitectura constituída por vários blocos de vários pisos implantados ao longo do terreno, impõe exigências redobradas na segurança”.

Os pais enviaram, entretanto, um e-mail à DGEsTE a informar a situação. “Enquanto encarregada de educação não posso deixar de manifestar o meu total desagrado com as consequências e constrangimentos que tal situação implica, sendo que a mesma tem vindo a ser prática recorrente no arranque de cada ano lectivo, o que é de lamentar”, pode ler-se também na nota. Os pais, ainda nesse documento enviado à DGEsTE, solicitaram “com carácter de máxima urgência, provimento às solicitações da direcção da escola quanto à atribuição de assistentes operacionais, de forma a que os alunos possam iniciar o ano lectivo com a devida tranquilidade que lhes assiste”.
Até ao fecho da edição de ontem, o jornal Correio do Minho tentou, por diversas vezes, contactar o presidente da associação de pais, bem como a directora do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, mas sem sucesso.

Deixa o teu comentário

Usamos cookies para melhorar a experiência de navegação no nosso website. Ao continuar está a aceitar a política de cookies.

Registe-se ou faça login Seta perfil

Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.




A 1ª página é sua personalize-a Seta menu

Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.

Continuará a ver as manchetes com maior destaque.

Bem-vindo ao Correio do Minho
Permita anúncios no nosso website

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios.
Utilizamos a publicidade para ajudar a financiar o nosso website.

Permitir anúncios na Antena Minho