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2018-12-18 às 12h43
Hospital de Braga está no centro do debate com o fim da parceria público-privada anunciado para Agosto de 2019. Concelhia de Braga do CDSP pede continuidade da gestão privada e novo concurso. Bloco de Esquerda defende regresso à gestão pública.
A Concelhia de Braga do CDS-PP, pela voz de Altino Bessa, manifestou-se ontem favorável à gestão privada do Hospital de Braga desde que o serviço prestado aos utentes tenha qualidade igual ou superior à da gestão pública com um custo inferior.
Depois de se reunir com a Administração do Hospital de Braga, a comitiva do CDS-PP defendeu que o Governo deve lançar um novo concurso que contratualize todas as necessidades da população.
Altino Bessa sustenta que o novo concurso deve abarcar a cirurgia cardiotorácica que não tem resposta no Minho.
Enquanto decorre o novo concurso, deve ser mantida a actual parceria público-privada (PPP) com o grupo Mello Saúde, sugerem os representantes da Concelhia de Braga do CDS-PP.
De acordo com Altino Bessa, a Mello Saúde espera a decisão do Tribunal Arbitral sobre o financiamento de 10 milhões de euros/ano para o tratamento do HIV e da esclerose múltipla que reivindica até ao final da parceria.
A medicação para o tratamento destes doentes deixou de ser financiada a partir de 2015, tal como o tratamento para a hepatite C que só foi financiado até 2017.
Se o Tribunal Arbitral não der razão à Mello Saúde é o próprio grupo que não quer continuar com a PPP.
Este é um dos constrangimentos mais “gritantes” para a gestão privada, aponta o líder da Concelhia do CDS-PP que se socorre do relatório do Tribunal de Contas (TC), datado de 2016, para apontar que o Hospital de Braga continua a ser o que tem menor custo padrão por doente a nível nacional.
Altino Bessa reconhece que alguns dos tempos de espera para primeiras consultas já foram reduzidos, face à análise do TC, fruto de um acréscima de comtratualização, que não teve, no entanto, correspondência nas cirurgias.
Altino Bessa admite que o novo concurso já deveria ter sido lançado em finais de 2016 o que “não foi feito por incompetência do Governo”.
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