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Eurodeputados querem mais articulação para eurorregião mais forte junto da UE

Braga

2019-11-13 às 06h00

Isabel Vilhena Isabel Vilhena

Os Eurodeputados José Manuel Fernandes e Isabel Carvalhais vão falar da importância da Europa para a eurorregião na conferência, promovida pelo ‘Correio do Minho’ e ‘Antena Minho’, marcada sexta-feira no Museu dos Biscainhos.

Citação

“É preciso aproximar formas de governação no que diz respeito a projectos comuns. A Eurorregião tem um grande espaço de actuação com desafios comuns como a questão da população e da coesão territorial, mas há um problema de governação”. O alerta do eurodeputado, José Manuel Fernandes, que é um dos oradores convidados da Conferência ‘União Europeia e proximidade com a Eurorregião. Que futuro?’ que terá lugar, esta sexta-feira, dia 15, no Museu dos Biscainhos.
Para o eurodeputado “a eurorregião tem que se posicionar não só para captar fundos e instrumentos financeiros em áreas de interesse comum, mas há sinergias que deviam ser aproveitadas, não só olhando para os fundos da União Europeia (UE), mas até para os orçamentos de cada território”, apontando como exemplos uma maior articulação nos “Caminhos de Santiago, no Bom-Jesus ou no S. Bento. Olhar para estes espaços e estabelecer uma estratégia comum. ”

Ainda em matéria de sinergias, José Manuel Fernandes aponta para um ‘mar’ de oportunidades em vários domínios, designadamente na área do ambiente. “Há um mar comum, rios, floresta como é o caso do Parque Nacional da Peneda Gerês que deveria ter uma gestão conjunta onde a sustentabilidade é essencial”, sustentou José Manuel Fernandes, defendendo ainda que “em matéria de segurança, protecção civil e sustentabilidade deveria ter uma governação partilhada”.
O eurodeputado alerta para um conjunto de oportunidades que não se podem desperdiçar e que é preciso finalizar. Nesse sentido, “é importante definir-se uma estratégia que seja partilhada pelos vários actores”, realçando o papel “notável” do Eixo Atlântico no desenvolvimento da eurorregião. “Quem mais tem puxado pela eurorregião é o Eixo Atlântico, mas não pode ficar sozinho neste objectivo. Temos uma região que funciona para programas operacionais e para ter fundos, mas não tem uma governação que acompanhe esse esforço comum”.

Também a eurodeputada, Isabel Carvalhais, que é outra das oradoras convidadas para a conferência, afirma que “apesar do esforço dos municípios, há ainda muito a ser feito do ponto de vista da articulação das autoridades e dos municípios”, defendendo que “é importante explorar os apoios que existirão no novo quadro. Há áreas fundamentais em que nós temos que apostar, como por exemplo, o turismo de fronteira”.
Em matéria de política de apoio ao património cultural comum, Isabel Carvalhais aponta falhas que devem ser corrigidas. “A figura da UNESCO continua a ser o elemento que está por detrás do apoio ao património, mas era importante que a UE tivesse uma política que sustentasse a preservação do património”.

A eurodeputada destacou “o papel crucial da Europa no desenvolvimento das regiões”, salientando que “tem sido uma das prioridades a aposta numa política de coesão e, assim, vai continuar a ser neste novo quadro financeiro plurianual e, por conseguinte, o apoio ao desenvolvimento, à criação de empregos nas regiões e, em particular naquelas menos desenvolvidos com rendimento per capita mais baixo”. A sustentabilidade ambiental e a coesão são pilares fundamentais para Isabel Carvalhais, lembrando que “não pode ser equacionada a sustentabilidade ambiental, descurando aquilo que é a sustentabilidade social. O apoio aos mais fragilizados, a criação de emprego para os jovens. Estes dois elementos estarão no horizonte e compete às autoridades e à sociedade civil explorar as oportunidades que serão oferecidas no novo quadro financeiro no sentido de concretizar projectos que sejam capazes de ir ao encontro destes desígnios para a UE e, em particular, para a eurorregião”.

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