De alunos para alunos no Conselho EcoEscola da ESMS
Escreve quem sabe
2020-01-24 às 06h00
As operações efetuadas no concelho de Braga com cartões bancários, durante o ano de 2019, ascenderam a 1,9 mil milhões de euros, registando um crescimento de cerca de 7% face ao ano transato, segundo os dados da SIBS.
Daquele montante, 1,3 mil milhões de euros foi realizado através de operações de pagamento eletrónico e 658 milhões através de operações em numerário (levantamentos em máquinas Multibanco).
Este registo coloca Braga no 7º lugar dos concelhos com mais transações com cartões bancários em Portugal, sendo apenas suplantado por municípios das áreas metropolitanas de Lisboa (Lisboa, Sintra e Cascais) e Porto (Porto, Gaia e Matosinhos).
Fazendo jus ao epíteto de “Capital do Comércio”, é, precisamente, deste setor que vem o maior contributo para este crescimento e volume de transações, com cerca de 852 milhões de euros de transações, que valeram um crescimento de 12% face ao ano de 2018.
O ano de 2019 volta, por isso, a confirmar a vitalidade do comércio de Braga, que continua a crescer acima da média nacional e a ser uma das principais referências no contexto nacional e da euroregião Galiza – Norte de Portugal.
De relevar que também continua a crescer a proporção das vendas que são efetuadas no comércio de rua, confirmando o dinamismo que, em Braga, este formato de comércio exibe, em linha com as grandes tendências de consumo mundial.
Por sua vez, os setores dos “Serviços” e “Turismo” atingiram os 137 e os 126 milhões de euros, respetivamente, mas, em ambos os casos, sem registar crescimento face ao ano anterior.
Detalhando um pouco mais a análise, no top 5 dos subsetores de atividade com maior volume de transações encontram-se: Super e hipermercados (210 milhões); Administração Pública (123 milhões de euros); Moda e acessórios (111 milhões de euros); Comércio por grosso de bens de consumo (94 milhões de euros); e a Restauração e similares (93 milhões de euros). Juntos, estes 5 subsetores totalizaram cerca de metade do valor das operações de pagamento eletrónico realizadas em Braga, durante o ano 2019.
Os recordistas de crescimento foram os subsetores “Decoração e Lar” (52 milhões de euros) e “Telecomunicações e utilities” (44 milhões de euros), com subidas de 71% e 49%, respetivamente, face a período homólogo, confirmando a vitalidade do setor imobiliário e da reabilita- ção urbana, no primeiro caso, e a preferência crescente dos consumidores por produtos relacionados com tecnologia, no segundo.
Em sentido contrário, encontramos os subsetores “Outros serviços” (59 milhões de euros) e “Restauração e similares”, com quebras no volume de pagamentos eletrónicos na ordem dos 15% e dos 6%, respetivamente.
A crescer estão, também, as operações realizadas com cartões estrangeiros, que totalizaram mais de 88 milhões de euros, aumentando cerca de 10% face ano de 2018. Assim, em 2019, 4,6% do valor das operações realizadas em Braga foram asseguradas por cartões de 80 países estrangeiros.
Apesar do crescimento registado e da grande diversidade de origens dos cartões bancários, o valor das transações de cartões estrangeiros, em Braga, tem, ainda, um peso relativamente baixo comparado com os resultados alcançados pelo Porto (13,6%) e Lisboa (15,5%). Porém, também a este nível, os níveis de crescimento registados em Braga estão acima da média nacional.
No top 5 dos países de origem das operações realizadas com cartões estrangeiros estão: França (33,5 milhões de euros), Espanha (12,8 milhões de euros), Reino Unido (8 milhões de euros), Brasil (5 milhões de euros) e Suíça (4,3 milhões de euros). Juntos, estes 5 países representam 72% destas operações.
As operações com cartões oriundos dos Estados Unidos da América (3,6 milhões de euros) e do Reino Unido foram as que registaram as maiores taxas de crescimento no ano 2019, cerca de 54% e 43%, respetivamente. O que, no caso do Reino Unido, deverá merecer uma atenção especial por partes dos operadores turísticos com a confirmação do Brexit.
Em sentido inverso, foi registada uma baixa dos cartões oriundos dos PALOP, nomeadamente de Angola (2 milhões de euros) e Moçambique (1,5 milhões de euros), com uma quebra de 21% e 8%, respetivamente.
Uma tendência que não se prevê vir a inverter no curto prazo.
20 Janeiro 2021
19 Janeiro 2021
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