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3 de novembro: Dia Europeu da Luta contra o Cancro de Intestino

A responsabilidade de todos

3 de novembro: Dia Europeu da Luta contra o Cancro de Intestino

Voz à Saúde

2020-11-03 às 06h00

Cátia da Silva Teixeira Cátia da Silva Teixeira

Em Portugal surgem, todos os anos, cerca de 10 mil portugueses com cancro do cólon e reto que, na maioria, não apresentavam sintomas.
Por volta de 4 mil portugueses acabam por falecer anualmente, cerca de 11 portugueses por dia.
A Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia recorda que se trata do segundo cancro mais mortal a seguir ao do pulmão, sendo fundamental a sua prevenção, pois apesar de ser um dos cancros mais frequentes e mortais é também dos mais evitáveis e curáveis em cerca de 90% se for detetado a tempo.
Desta forma, está recomendado o rastreio em pessoas entre os 50 e os 74 anos de idade- cerca de 90% dos casos correspondem a esta faixa etária- através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, com uma perio- cidade de dois anos. Caso o resultado for positivo, o diagnóstico deve prosseguir através da colonoscopia, exame crucial para a deteção precoce de lesões, os pólipos, que podem conduzir ao cancro colorretal. Além da deteção, este exame permite tratar estas lesões, removendo-as endoscopicamente.
Como principais fatores de risco para o desenvolvimento desta patologia, sabemos que cerca de 5% se devem a mutações genéticas. A hereditariedade é outro fator de risco, onde descendentes de 1º grau devem antecipar o rastreio. As doenças inflamatórias no intestino (D. Crohn, Colite Ulcerosa), fazem parte também dos fatores de risco. A Obesidade, dietas ricas em açúcar, gorduras, carnes vermelhas e ou processadas e o tabagismo são fatores de risco relativamente fáceis de corrigir através da eliminação do tabaco, promoção do exercício físico e estilos de vida saudáveis, nomeadamente o consumo de peixe, verduras, frutas e hortaliça tão presentes na dieta Mediterrânica.
Infelizmente, esta patologia tem uma progressão silenciosa, no entanto existem sinais que todos devemos estar em alerta e que não devemos ignorar:
- Perda de peso inexplicada;
- Sangue nas fezes;
- Náuseas, vómitos, diarreia, obstipação ou sensação que o intestino não esvazia completamente;
- Dor abdominal sem motivo aparente
- Desconforto abdominal, com sensação de enfartamento, gases ou inchaço;
Não se esqueça: A prevenção é o melhor remédio!

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