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51 anos de Liberdade

O novo mapa político: velhos problemas, novas oportunidades!

51 anos de Liberdade

Ideias Políticas

2025-04-29 às 06h00

Inês João Rodrigues Inês João Rodrigues

Há 51 anos, o povo português escrevia, com a sua coragem e determinação, uma das páginas mais brilhantes da nossa história: a Revolução de 25 de Abril. Um momento de viragem que trouxe consigo a liberdade, a justiça e a promessa de um país mais democrático.
A Revolução dos Cravos não foi apenas um golpe de Estado, foi uma verdadeira revolução de valores que nos colocou no caminho da modernização e do progresso. Hoje, 51 anos depois, o 25 de Abril continua a ser um marco fundacional da nossa identidade e da nossa democracia, sendo também o ponto de partida para a construção do Portugal livre e próspero que temos hoje.

Desde a liberdade de expressão até ao direito de votar, passando pela dignidade e igualdade de direitos, a Revolução dos Cravos abriu portas para que os cidadãos pudessem, finalmente, tomar nas suas mãos o destino do país. Nesse contexto, o Partido Socialista teve um papel determinante, não só na luta contra a ditadura, mas também na consolidação dos valores de Abril. O PS, com a sua visão progressista e humanista, ajudou a construir um Portugal que, ao longo das últimas cinco décadas, tem vindo a melhorar em todas as áreas: da educação à saúde, da igualdade de género à proteção social, do investimento em infraestrutura e da integração europeia.
Ainda assim, a Revolução dos Cravos não foi um fim, mas antes o começo de um processo contínuo de construção democrática. O Partido Socialista, desde a sua fundação, tem sido um dos principais motores da nossa democracia, sempre fiel aos ideais de Abril. Ao longo dos anos, fomos testemunhas da implementação de políticas públicas que melhoraram a vida dos portugueses e promoveram um ambiente de coesão social, desenvolvimento económico e sustentabilidade.

Entretanto, a verdadeira força da Revolução de 25 de Abril não reside apenas naqueles momentos históricos, mas nas vitórias diárias da nossa democracia. Cada eleição que se realiza é uma oportunidade de reafirmar a nossa liberdade e de garantir que o poder não é concentrado em mãos autoritárias, mas distribuído, de forma justa, entre os cidadãos. O direito ao voto é uma conquista fundamental e deve ser tratado com a devida seriedade, porque só através da participação ativa e informada da população é que conseguimos preservar o nosso sistema democrático.
A importância das eleições vai além da simples escolha de quem nos representará. Elas são o reflexo da nossa maturidade política, da nossa capacidade de ouvir, de decidir e de construir um futuro coletivo. O sistema democrático só se mantém forte e saudável se todos nós estivermos empenhados em proteger e reforçar os valores que ele implica: respeito pela liberdade, pela diversidade e pela justiça. A democracia não é algo que se conquista de uma vez por todas, mas sim algo que exige o nosso cuidado e vigilância constantes.

Olhando para o futuro, sabemos que há desafios que continuam a colocar-se perante nós. O mundo está a mudar rapidamente e o nosso país não é imune a essas transformações.
O aumento das desigualdades sociais, o desemprego jovem, as questões climáticas, a economia e a segurança social são apenas alguns dos problemas que exigem uma resposta clara, eficaz e, acima de tudo, solidária. Estes problemas não podem ser resolvidos de forma isolada, nem com medidas superficiais. Precisamos de soluções integradas, que promovam o bem-estar de todos os cidadãos e que assegurem que ninguém fica para trás.

O Partido Socialista tem a responsabilidade de continuar a liderar este processo de transformação, com o compromisso de manter o Portugal dos valores de Abril, com liberdade, igualdade e fraternidade no seu núcleo. Devemos ser a força que, através da educação, do emprego, da inovação e do compromisso com o ambiente, prepara as gerações futuras para enfrentar os desafios que se avizinham.
Com os valores de Abril presentes em cada decisão, o futuro é uma construção coletiva, onde cada cidadão tem o poder de participar e de moldar o país que deseja para as gerações vindouras. Continuemos, portanto, a honrar o legado dos que nos antecederam e a trabalhar para que a liberdade, a igualdade e a fraternidade sejam sempre os pilares da nossa democracia.

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