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Escreve quem sabe
2025-06-27 às 06h00
A Ordem de Serviço Nacional (OSN) número 599, publicada com data 31 de maio de 2011, na Flor de Lis junho de 2011, dá conta da constituição do “agrupamento em formação”, com o número 9088 – Ribeirão. Já a OSN número 617, de 30 de novembro de 2012, publicada na Flor de Lis de janeiro de 2013, é filiado o Agrupamento 1374 – Ribeirão, tendo como patronos: Santa Ana e São Joaquim.
No dia 14 de abril de 2013, tive o grato prazer de participar na cerimónia da fundação oficial do Agrupamento de Ribeirão, no Núcleo de Vila Nova de Famalicão, que iniciava a sua atividade com 147 elementos. Era um dos maiores Agrupamentos do país e o maior da Região de Braga e ainda hoje, com 113 elementos, continua a ser um dos grandes agrupamentos do CNE. O momento alto das celebrações foi a Celebração Eucarística, onde muitos Lobitos, Exploradores, Pioneiros, Caminheiros e Dirigentes fizeram as suas Promessas Escutistas.
A fundação de um Agrupamento é sempre um momento importante para o CNE, para a Sociedade e para a Igreja.
Para o CNE, porque é mais uma estrutura local que o Movimento dispõe para que a sua missão de contribuir para a criação de “um mundo melhor”. Este Agrupamento, ao ser oficialmente formado no ano em que o Escutismo Católico Português comemora o seu 90º aniversário é sinal de juventude, jovialidade e esperança, para o Núcleo de Famalicão, a Região de Braga e o CNE.
Os adultos fundadores, e todos os que lhes seguirão, terão oportunidades de contribuir, de forma indelével, na educação de Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, no sentido de serem felizes e de, gradativamente, tornarem-se verdadeiros cidadão solidariamente ativos Luz do Evangelho. Tendo a certeza que é nas Unidades que se vivem estas aprendizagens vitais e, por isso, o Agrupamento é o lugar de excelência para a formação de verdadeiros cidadãos, à luz dos ensinamentos de Baden-Powell, o seu fundador.
Dizia que esta fundação é importante para a Sociedade pois ao ajudar, crianças e jovens, a crescer envolvidos nos valores da solidariedade, do respeito, da cooperação, da autonomia, da responsabilidade, da justiça e da paz, através da participação ativa, todos teremos a garantia que estamos, hoje, a preparar um futuro mais humano e mais fraterno, onde o sentido do serviço aos outros pautará a “ação dos cidadãos do futuro”.
Também é importante para a Igreja, porque o Escutismo ao promover as vivências da cidadania à Luz dos Valores do Evangelho, está a assumir esta forma de evangelização pela vivência destes valores, dando deles testemunho. Estando em sintonia com o Papa Francisco e com Santa Teresa de Calcutá, que nunca se cansaram de afirmar que o enfoque dever se colocado quotidianamente “no dar e no dar-se” em vez “do ter e do possuir”.
Desempenhando, desta maneira, a função de “ser um movimento de fronteira entre a Igreja e o mundo e um meio para a nova evangelização” como refere a Conferência Episcopal Portuguesa na sua «Exortação Pastoral - Escutismo, Escola de Educação», de 1995, p. 14.
Assim sendo, o CNE ajudará as crianças e jovens, que lhe são confiados pelos pais, a crescerem, também eles, “em idade, sabedoria graça”, tornando-se vinhateiros na vinha do Senhor, tal como o fizeram, com Maria, Santa Ana e São Joaquim.
Seguindo os ensinamentos dos Patronos deste Agrupamento e sabendo que “A capacidade de formação e de evangelização do C.N.E. depende, de maneira preponderante, dos dirigentes ou animadores do movimento” (ibidem, p.16), os adultos do movimento devem ter consciência que “A sua ação como dirigentes é uma forma de apostolado dos leigos. Assim se pronuncia a Carta Católica do Escutismo: os Chefes católicos que assumem esta tarefa educativa colaboram na missão confiada por Cristo à Sua Igreja. Exercem a sua responsabilidade de acordo com o seu Bispo e colaboram com os assistentes. Esta tarefa dá-lhes um lugar no apostolado dos Leigos (C.I.C.E. nº. 6) - ibidem, p.16.
Um fim de semana, há bem pouco tempo, passei pela Igreja estava a iniciar-se a Missa dominical e, sem dar por ela, deixei-me ficar, parecia ter viajado no tempo, e imediatamente senti-me envolvido no ambiente como no dia 14 de abril de 2013.
No final da Eucaristia, pensei para comigo, como Santa Ana e São Joaquim protegeram e inspiraram esta comunidade, e “saí apressadamente“ para chegar a horas a casa.
13 Julho 2025
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