Daqui a pouco, estamos nas Autárquicas. Falta exatamente um ano e, este sábado, termina um dos ciclos decisórios mais importantes do Partido Socialista na escolha dos seus líderes a nível distrital, depois do verão ter começado com a eleição dos dirigentes concelhios.
A partir deste sábado, baixam-se as armas e levantam-se os punhos em direção a 2025. Após o ato eleitoral para escolher o novo Presidente da Federação Distrital de Braga, o Partido Socialista reunirá em congresso federativo, neste mês de outubro. Um momento de encontro e reencontro distrital que servirá para avaliação e reflexão conjunta de questões locais, distritais e nacionais.
Se as ruínas do atual Governo entretanto não cederem e as Legislativas não forem antecipadas, o próximo grande desafio para o PS acontecerá dentro de um ano. E um ano passa mais rápido do que se julga.
Por essa razão, não será importante reunir, unir e convergir. É, sim, antes de mais, extremamente importante! Os projetos dos militantes foram debatidos e escrutinados nas urnas, mas agora levanta-se um bem maior: o nosso concelho, a nossa freguesia, a nossa região.

Aceitar os resultados é, pois, crucial. A estabilidade interna é que conduz ao sucesso de uma organização, seja partidária ou não. As sensibilidades pertencem a cada um e não devem ser relevadas isoladamente, se não contribuírem para a unidade e fortalecimento da estrutura em quem confiamos e acreditamos ideologicamente.
Os adversários não estão dentro do PS! Se eventualmente persistir essa ideologia, que esse pensamento tenha as suas exéquias já neste sábado. Porque uma nova geração de políticos não pode estar refém desse preconceito que prevaleceu muitas vezes no passado.
Os cidadãos querem soluções e concertação de ideias. Querem futuro, mensagens diferenciadoras, modelos de liderança que governem o seu território. An- seiam discutir o essencial e não o acessório, a minudência, o episódio. Pretendem uma narrativa. Que começou a ser definida nas eleições concelhias e que nos conduzirá até às Autárquicas, em 2025.

O Partido Socialista precisa de um verdadeiro Compromisso com o Distrito para colocar Braga no seu lugar. A unidade é construída à volta de ideias. Que formam linhas estratégicas a pensar nas pessoas. Que esperam respostas concretas, focadas nos seus reais problemas.
O PS só terá de compreender que, para ter sucesso, precisa de estar unido, mobilizado, apontar soluções, traçar um rumo preciso e arregaçar as mangas, porque todos somos poucos.
Nos próximos meses, terão de prevalecer as ideias e os projetos e deles nascerá o caminho e o capital de esperança que fará mover o nosso território.