O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2021-06-20 às 06h00
Passámos a vida a adaptarmo-nos a pessoas, a locais, e a situações boas e constrangedoras. Segundo o dicionário de língua portuguesa, adaptar-se significa, ambientar, integrar-se, ajustar-se etc. No entanto, a adaptação envolve muitas características emocionais, que oscilam e se pautam entre dois polos ambíguos e distintos, como a alegria e a tristeza. Se do lado da alegria, prevalece o entusiamo, o recomeço de um “novo ciclo” de vida, já do lado da tristeza, surge o medo e a incerteza. Algumas pessoas conseguem adaptar-se melhor às circunstâncias do que outras. Qual será o seu segredo? Será uma condição genética? Não. Na verdade, desenvolvem sim habilidades pessoais que lhes permite ter uma forma resoluta de agir perante os problemas e obstáculos. Existe também uma forte correlação entre as capacidades intrapessoais (valorizar-se) e a uma autoestima muito segura de si próprio/a. Todas as pessoas são especiais, embora nem sempre os olhos, de quem vê, e de quem sente, consiga analisar essas características tão maravilhosas. Quando alguém “abre o coração” de forma sincera e honesta e diz, “não tenho nada de especial”, estamos perante uma pessoa com a autoestima vulnerável. A autoestima é a nossa saúde mas do ponto de vista mental. Sem ela, é dar aso a que outras pessoas mal-intencionadas possam “dispor e não dispor” das nossas vidas. Uma infância feliz é um fator que prediz efetivamente, uma boa autoestima. Será que então, uma infância infeliz é determinante para uma baixa autoestima? Há casos, em que sem dúvida, sim. Os bloqueios emocionais, não “trabalhados” do ponto de vista terapêutico desenvolvem a frustração perante a vida aliada a uma autoestima baixa. Como consequência, predominará a medio ou longo prazo um sentimento de revolta. Há porém, outros casos de sucesso e de recuperação independentemente das circunstâncias da infância. Das adversidades, trilharam o seu caminho em direção ao seu autoconhecimento enquanto pessoas. A autoestima é recuperável em qualquer idade, basta a pessoa reconhecer e desejar a sua própria mudança. Desengane-se quem afirme que o perfil de uma pessoa com baixa autoestima passa por ter uma postura mais cabisbaixa, não ter opinião e mostrar perante outras pessoas que não se ama a si próprio. Ao contrário do que se possa pensar, existem muitas pessoas que aparentemente, mostram estar ótimas e bem mas na verdade não. Pessoas com pouco autoestima, tendem a ter mais dificuldade em se adaptar a situações, por receio e estão frequentemente à defensiva no sentido em que, “O que vou encontrar desta vez?” e por vezes, por recearem essas mesmas mudanças acomodam-se. Todas as mudanças implicam sentimentos bons e maus. Existem alguns recursos emocionais que são o “oxigénio” da autoestima. O primeiro, é a pessoa gostar de si. Aceitar-se. Muitas pessoas não se conhecem verdadeiramente. O que conhecem muitas vezes é o que os outros dizem de si e constroem a sua personalidade nesse sentido. Certamente que já escutou o seguinte desabafo, “ Já quando era pequeno me diziam que eu era muito tristonho”. Questione-se. Quem afirma criticas pouco construtivas à pessoa que escuta ou que recebe a “indicação”, diz muito mais da própria do quem recebe a crítica. Relativize e não interiorize. Ao longo, da vida haverá sempre pessoas, que tentarão “roubar” ou “diminuir” a autoestima. Hoje em dia, é mais comum, ouvir-se a apontar defeitos que quando é um elogio desconfia-se. Você é a sua melhor versão, e se não acreditar em si, os outros, não vão faze-lo também.
Outra característica, diz respeito à fé em si próprio/a. A fé é ter consciência do seu potencial, das suas boas características da personalidade. A fé, é a tradução da confiança inabalável das suas capacidades. Repare, alguém que acredita em si próprio, é pouco susceptivel a opiniões destrutivas. Por último, a última característica é a capacidade em se colocar como prioridade. Quantas vezes, deixou de fazer coisas importantes para priorizar outras pessoas. Questione-se, será que as outras pessoas fariam o mesmo por si? Talvez, a maior parte, não…
Valorize a sua autoestima, seja feliz.
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