26.ª Conferência Mundial na área da sobredotação, em Braga!
Ideias
2020-06-07 às 06h00
Chocamos com absurdos e nada podemos fazer. Pior, por vezes, que obrigados somos a levar com os mesmos protagonistas, repetidamente, isto porque, por regra, um gerador de enormidades, dos bons, dos muito bons, costuma estar em posição de infernizar a vida a número incontável de pessoas, escala que pode variar de uma empresa a um país, de um núcleo familiar a uma população de milhares de milhão. A salubridade não é muita na América republicano-trumptista, pelo mesmo amargor bota na China e o Brasil afina, totós e trauliteiros que abundam em nações apequenadas, que pela profusão e leque nos dispensamos de contabilizar.
Sufocamos no ar viciado dos absurdos, perdemos o discernimento, as coordenadas básicas, ficamos tipo recruta disléxico e dispráxico, que à direita volve contra pelotão que a esquerda toma, que em frente segue para o penhasco, quando o resto da companhia, à cautela, inverte à retaguarda. E nós que Costa temos, que mais apresentável é que o anedótico inquilino da Casa Branca, embora das suas faça, sem que contar deva com descontos. Convidava Costa o outro Costa para quê? Ai que o senhor é muito bom, muito versado… E até de graça vem, por patriotismo puro. Não se chamar o homem Sebastião e ficava tudo no seu devido lugar.
Cristo nos valha, que o senhor Costa convidado tanto ofendemos com má cara e desconfianças, interesses que o próprio não tem, salvo o de congeminar o melhor para o País, que engenheiro de minas é, hábil a extrair, e para os cidadãos, projectando à distância de gerações. Quantos Costas não há por aí que Costa não se chamem e Costa desconheçam? Devo eu incluir este Costa, o Salvador, nas minhas orações diárias «dá-me saúde, bom Deus, e ao senhor Costa mais do que a mim, que eu por mim valho, e ele por todos há de valer».
Para tanta tarefa, se pequena se faz a cabeça do Costa que temos ao leme, se entre a marinhagem de coadjutores e serventuários de tombadilho não tem quem o arranje, porque é que não abre o recrutamento de eventuais, a ideias mais do que a equipagem, que valerão pelo que os oradores digam de peito aberto? Não é a Democracia, também, o regime em que todos são chamados a pensar para todos?
Quanto não me custa que difícil pareça encontrar uma estratégia para um País, para o nosso por caso na agenda! Quanto não me custa que Costa, o Chamado, venha pela mesma linha do Trump, sem que por tal diga que igual seja. Explicando: não se propôs, o americano, e não ganhou, na ressaca de uma saturação do mesmo pelos mesmos? E não é isso que Costa, o primeiro-ministro demissionário nos diz: o sistema político está num impasse, temos que ceder o palco a quem venha de fora. Ave, Costa – qualquer um.
Costa que minúsculo se faz para pequeno País, Costa que um deserto de ideias e soluções disfarça com apelo a um sábio – um, que um chega, que a cabeça de um basta. Não se propor, Costa, o Iluminado, como o Macron dos franceses, homem que partido unipessoal funda para salvar francos e gauleses de um sufoco que não cessou de aumentar, e que em alta já estava antes do vírus.
Impasses que temos a dar com um pau, riqueza que há, mas que rafada cai na repartição, enquistando a sociedade, deteriorando o viver em comum. Sim, precisamos de ideias, tão difíceis de descortinar como educação gratuita para todos, como habitação comportável, como cidades funcionais, como trabalho honrosamente remunerado, como aproveitamento integral do território… Tanta coisa que o senhor Costa há de saber, só não sabendo como o fazer! Flop? Califa no lugar do califa, da costa à contracosta.
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