Uma primeira vez... no andebol feminino
Ideias
2018-05-18 às 06h00
Vivendo-se exageradamente os problemas dos animais, selvagens, ferozes ou de estimação, e sendo tema recorrente certas “desinfestações” apressadas, convenientes mas serôdias, há que focar-nos nas manifestações, umas ridículas e outras excêntricas, que envolvem “animalidade” em toda a compreensão e extensão da palavra. Aliás, diga-se, neste período de exacerbo de “animalidades”, esperava-se mais assertividade no discurso do deputado panista no dia das mentiras (25 de Abril), elencando direitos, valores e sentimentos dos animais e exigindo para seus donos subsídio e isenção de IVA no custo dos alimentos e sacos de recolha dos detritos orgânicos, já que é “in” e “moda” a questão dos animais e um consequente minimizar das pessoas, seus valores e direitos.
Em Braga já houve um curso de formação nos Bombeiros para se “vivenciar” a questão dos animais sem abrigo, e no porto de Setúbal, aquando de um embarque de animais para a Austrália, um “grupelho” de figurões manifestou-se junto ao cargueiro preocupado com as condições do embarque, transporte, modo de acondicionamento, etc., reclamando assistência veterinária nos embarque e viagem. Embora se ignore se houve exigências quanto a alojamentos em concreto, se no porão ou camarotes, estamos em crer que em breve o transporte de ovinos, bois e porcos (os burros, infelizmente, não têm saída!) se irá fazer em paquetes, e com mordomias. Sobretudo depois da mediática ida de uns deputados (?!) a um dos portos. Aliás, denotando “compaixão por animais de aba- te”(CM,26.4.18), “o movimento Porto Animal Save realizou (...) uma vigília junto do matadouro de Penafiel, com o objectivo de alertar para o abate de animais. «Queremos proporcionar algum carinho e reconforto aos animais nos momentos finais da vida», disse Marisa Sousa, organizadora da Vigília”. Mas se isto nos faz pensar, lamenta-se ignorar-se ainda o grau do “carinho” a dispensar pelos talhantes na desossagem e partir dos bifes e o modo como usar os talheres para “reconforto” do animal já no prato. E não ousamos perguntar à Francisca, “expert” em direitos do animal, por haver o risco de sinalizar um crime de profanação de cadáver. Entretanto “activistas vegan da organização Anonymous for the Voiceles lançaram uma petição pública a defender o fim da tradição da Vaca das Cordas, em Ponte de Lima, por considerarem ser um «ato de pura violência gratuita com fins recreativos»( CM. 24.4.18).
Mas isso de “animais”, e de “animáli-as”, tem muito que se lhe diga, sobretudo se entrarmos pelo mundo da política e governação, pois no sistema crescem e medram ferozes e perigosos “predadores”. Mesmo entre os deputados ( só 230!... ) que se “agasalham” e “exibem”no parlamento como num circo onde pululem palhaços, bobos, actores e “animais” adestrados ou não, etc., mas que se afirmam pelas momices, excentricidades, extravagâncias, predação do erário público, intrujices, mentiras e falcatruas. E se actualmente no PS ocorre já uma especial desinfestação política com uma serôdia “dessocratização” e um apressado “descasque do pinho” para esquecer o “animal feroz” e acólitos na sua figuração de “predadores” enrolados por corrupções, trafulhices, mentiras e aldrabices, há a dizer-se que se impõe ainda toda uma “desinfestação” política e no sistema, alterando-se a Constituição, reduzindo-se o número de deputados, seus direitos e mordomias, reformando-se direitos penais e processuais, consagrando-se o crime do enriquecimento ilítico, a delação premiada e a figura do arrependido, e... pôr-se fim à cor- rupção!...
A “indignação” de Ferro Rodrigues face aos ataques aos deputados não tem qualquer valia porque suas vivências, carácter, actos e ética justificam críticas e ataques. Julgam-se impolutos, acima e ao arrepio das leis e eleitores, e já perderam o respeito e a confiança do povo, burlado pelas suas trafulhices : “recebendo cumulativamente subsídios ou indicando moradas incorrectas”, “vivem em Lisboa mas recebem subsídios como se vivessem noutros locais do País” (CM, 26.4.18), como M. Rosa que disse viver em Portalegre e “reside na casa da filha, em Lisboa, a 5km do parlamento (...) e “todos os meses recebe mil euros de ajudas de custo” e Rubina Berardo que “deu a morada da Madeira (...) apesar de viver em Lisboa há seis anos quando foi trabalhar para a embaixada alemã”, etc.. E se “quase todos os deputados das ilhas, incluindo o presidente do PS, Carlos César, recebiam 500 euros de apoio da Assembleia para fazer as viagens mais 134 euros de subsídio de mobilidade por trajecto”, é ainda de anotar que “quase metade (47%) do salário bruto (...) está isenta de impostos (uma) fatia constituída por abonos para deslocações, alojamento e alimentação” CM, 25.4.18).
Marcelo, o presidente de esdrúxula bonomia, esotérico sorriso e extravagante populismo, no “dia das mentiras” abordou os males dos “messianismo” e “populismo” e Costa não percebeu!... Mas se o “populismo” é ostensivo e se espalma em sorrisos, abraços, selfies e beijos com risco de se “apanhar” uma “herpes” político/contagiosa, já se “formou” uma “corrente messiânica” para as eleições, apontando-se um 2019 prenhe de venturas e felicidade, com aumentos nos funcionários públicos, subsídios e salário mínimo, progressão nas carreiras, resolução dos problemas nos IP3, transportes, saúde, ensino e justiça, alterações no IRS, baixa nos impostos, activação do Turismo do Inatel com “8 milhões para apoiar férias”(CM 26.4.18), etc., e... o governo com o Euromilhões!...
Quanto à justiça, Marcelo falou na lentidão e necessidade de mais rapidez, “esquecendo” os artifícios, recursos e incidentes exarados em leis “cozinhadas” por políticos, acólitos e advogados contrários a uma justiça rápida, pois os “atrasos” agradam a seus “actores” e “clientes”. Vive-se uma Justiça carente de meios humanos e logísticos, muito “conveniente” e “querida” para políticos e figurões acomodados no bem bom.
O regosijo pelo fim do «irritante» com Angola, pondo Portugal de cócoras, é ridículo e “papalvo” e nem a “esperteza” inteligente de um qualquer visionário, mesmo optimista, o entende. Com formação (ou deformação) jurídica!...
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