O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2013-03-10 às 06h00
O sucesso escolar dos filhos é o desejo de todos os pais. No decorrer do ano lectivo, nomeadamente no 2º e 3º período quando as más notas se manifestam, os pais tendem a responsabilizar os filhos pela falta de estudo. Todavia a questão que se prende é a seguinte, será a falta de estudo ou o não saber estudar?! Se para muitos estudantes o insucesso escolar se deve à falta de motivação para o estudo, ou até mesmo por outros factores extrínsecos, como por exemplo, o método pedagógico do professor, ou o não gostar da escola, para outros estudantes as más notas devem-se a falta de métodos. Existem métodos que funcionam melhor com alguns estudantes do que com outros, logo o importante é encontrar aquele que mais se adeque ao próprio. Os métodos são muitos e diversos. Seguem-se alguns em seguida. No que respeita ao registo de anotações na sala de aula, por norma, o aluno tende a escrever o mais rapidamente possível, o que lê na exposição dos conteúdos ou que o professor verbaliza no momento. Não é certamente a forma mais correcta de aprendizagem, poi o ponto chave é reter primeiramente a ideia e posteriormente registar a mesma com base no que se ouviu ou se leu. Estes os apontamentos irão rentabilizar o estudo. Num outro ponto de reflexão, ler não se limita ao proferir em voz alta ou não do que está escrito, é muito mais, é compreender o sentido do que está escrito. A técnica do sublinhar, permite identificar e realçar as ideias chave, tarefa que depois permite facilitar a elaboração do resumo. Neste último poderão ser incluídos e conciliados os conhecimentos transmitidos pelo professor, pesquisas, livros, apontamentos de outros colegas e até opinião pessoal (conexões que resultam do próprio conhecimento geral) face ao tema. O resumo tem por objectivo sintetizar toda a informação anteriormente referida, por palavras próprias do aluno, pretendendo ao mesmo tempo ser fidedigno ao sentido original. Outra dica que é em regra geral bastante conhecida mas que poucos a considera-la, é o “estudar com tempo”. Memorizar apressadamente os conteúdos, cuja expressão popular é tão característica, o “estudar em cima da hora ou joelho ” nem sempre surte os efeitos pretendidos, isto é, obter o tal almejado excelente ou a simples “positiva”. É necessário que o estudo seja continuo e nunca, por exemplo, na véspera do exame ou teste.
O estudar no mesmo local é discutível na opinião dos especialistas. Se uns dizem que o local de estudo deve ser sempre o mesmo, com boas condições, ou seja,, espaçoso, confortável e com boa luminosidade, outros referem que este deve ser alternado nos espaços ou contextos (bibliotecas, com amigos, sozinho, etc.) pois resultam em melhor e maior memória. Todavia parecem estar em consonância quanto ao factor barulho. Basicamente, a música “nas alturas” e televisão “ligada” constituem-se em distrações impeditivas da assimilação. Também o telemóvel que até pode estar em silêncio mas que a toda a “hora se vê” a recepção de sms e chamadas pode “corromper” o estudo. Ter ou não ter o computador “à frente” na hora de estudar também é questionável, pois a qualquer momento do estudo pode surgir a “tentação” de espreitar o que se passa, por exemplo, nas redes sociais. Não existem método de estudo melhor ou pior do que o outro, o importante mesmo é encontrar o certo.
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