26.ª Conferência Mundial na área da sobredotação, em Braga!
Ideias
2018-10-12 às 06h00
“Não tenho cara de João Ratão” teria dito o líder do PSD em comentário a palavras de Costa de que o PS «não é a carochinha» e de que «o bloco central só faz sentido numa situação absolutamente extraordinária»( CM.12.7.18). Focando-nos tão só no rigor do preciosismo da afirmação de que “o PS não é propriamente uma carochinha que anda à procura de um João Ratão”, o certo é que não conseguimos ultrapassar todo o “arruído” que se vem fazendo à volta da aprovação do orçamento para 2019, uma aprovação, aliás, apesar de seu distanciamento no tempo, defendida publicamente pelo “mestre de cerimónias” do actual sistema político com residência em Belém. Que convive bem com palmadinhas nas costas, sorrisos, selfies, feiras disto e daquilo, ajuntamentos populares, futebóis, etc., e com tudo o que vá de encontro a um popularucho populismo que cultiva e vem usufruindo em ordem a um novo mandato. Mas qual será a cara de Rui Rio, interroguemo-nos !?...
Tendo a nossa própria opinião, teme-se que vingue como resposta o que o povo da aldeia diz quando, desiludido ou desagradado com alguém responde “à letra”, e em tom ofensivo, com um “tens cara de .... !“. Ficando-nos pelas reticências, nesta “aldeia” onde vingam as realidades dos desagrado, desilusão, “paleio de chacha”, promessas, balelas e do “diz-se diz-se” é mais prudente e preferível não aumentar as vozes de certos “arrepios entupidos” e não avolumar os “arrufos de namorados” de concretos e sabidos interlocutores. Que aliás nem sequer disfarçam pois se um ainda vivência os “apertos”, “apuros”, “desapoios”, desconfianças e desacordos suscitados pelos comportamento, falação, “manchas” e atitudes perversas, suas e de seus acompanhantes e lacaios, o outro, continuando em vivências e ãnsias de poder, ainda se sente “possuído” por outros e gratificantes amores. Aliás, após tempos de amor, companheirismo, conivências, compadrios e cumplicidade em actos e posições, é sempre difícil e arriscado dar o salto para outro “casamento”, mormente quando se temem as contingências do futuro, a real e concreta “personalidade” do novo “amante” e há interesses que se sobrepõem a sorrisos, fotografias, relações de amizade e acordos. Até porque os amores serôdios podem não ter as segurança e garantia dos temporões, já experimentados e... usados. Pudera!...
Aliás, como flui do ‘CM’ de 14.7.18, Costa disse que «a geringonça está não só no nosso coração, como também na nossa cabeça», o que torna tudo muito mais fácil e compreensível. Assim localizada e enraizada a geringonça, mais e melhor se percebe a sua política e a sua “esperteza” de “jogador” hábil em “bluff”, “namoriscando” o Rio mas não querendo largar a Catarina e o Jerónimo. Há eleições, as sondagens valem o que valem, os condicionamentos e as estatísticas actuais não são muito fiáveis e há que manter o poder a todo o custo. Com a ajuda do “mestre de cerimónias”, note-se, que não quer ser incomodado pois ainda não completou o seu roteiro de visitas e viagens nem o seu album de selfies, e... quanto a beijos e abraços, é só um aviar. Mas se a cabeça de Costa não se nos afigure a “matriz” ideal para outras e mais geringonças, ainda que em política se joguem interesses e poder, se atropele a sensatez e não se olhe a meios para se atingir os fins, é imperioso ter-se a cabeça fria face às concretas realidades do país e “esquecer” o que de momento “enche” o coração – o poder, a vaidades e a prosápia. E o coração, um órgão delicado, pode carecer de “pacemaker” para graves e futuras anomalias.
Na verdade Costa nunca irá deixar de “amar” quem o pôs no poder, sustenta a sua vaidade, a sua prosápia e a sua barriga, como não deve esquecer a “ajuda” de quem, beneficiando de certas condições vigentes na Europa e no mundo, soube manipular e contribuir para uma falaciosa “paz” e um enganador “bem estar” nacional, sendo seu comparsa na diminuição do défice mas seu cúmplice e activo conivente no agravar da dívida pública, aumento dos impostos, crescente avolumar do custo de vida e actuais descalabros e roturas nas saúde, justiça, educação e transportes. Com uns euritos a mais e algumas medidas de pavoneio de gentes esquerdalhas, conseguiu-se a falsa alegria e a tola satisfação de um povo e assistiu-se à “ forma apática como a sociedade foi mastigando e engolindo o aborto, o casamento gay, a mudança de género – e, a prazo, a eutanásia “(CM 15.7.18), as 35 horas semanais e as alterações da lei laboral, etc.
Continuamos na cauda da Europa, a criminalidade cresceu, a corrupção aumentou, a economia não dá o salto, a banca não oferece confiança, os impostos indirectos estenderam-se a tudo o que pode trazer dinheiro ao Estado, os professores sofrem, os enfermeiros fazem greve, os médicos discutem, os magistrados barafustam, os alunos desconhecem o futuro, os ministros sorriem, prometem e dizem que está tudo bem, e o povo, papalvo, já nem se ri das palhaçadas institucionais e baboseiras dos governantes e políticos. Costa, um lustroso, nédio, esperto e bem falante primeiro ministro, do “púlpito”do parlamento e em público continua a dizer que o estado da Nação “está bem e recomenda-se”. Entretanto, com mais ou menos arrufos, namora-se à direita e dirigem-se piropos à esquerda. Tudo a bem da Nação, digo, ... a bem do Costa e do poder.
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