Segurança na União Europeia: desafio e prioridades
Ideias Políticas
2024-12-31 às 06h00
No ano em que comemoramos os 50 anos da Revolução de Abril, celebramos também os 50 anos da criação do salário mínimo nacional.
Essa histórica decisão, que permitiu a milhões de portugueses um salto nas suas vidas, incluindo a possibilidade de passados tempos tão difíceis, comprar pela primeira vez um frigorífico ou um sofá, ou até um bife.
O salário é a remuneração que os trabalhadores recebem pela mercadoria que vendem aos seus patrões, a sua força de trabalho, que põem à disposição para produzirem a riqueza do País. Riqueza criada por muitos que é apropriada por uns poucos. Muito poucos.
As operárias do vestuário que entram às 8h e largam às 17h00, quando saem não costuram só baínhas e cueiros. Elas costuram a riqueza com que o patrão há-de acumular lucros e mais lucros.
A 26 de Outubro o PCP iniciou a sua acção nacional designada “Aumentar Salários e Pensões por uma vida melhor!” Uma acção ligada às massas, que põe o Partido onde tem que estar, na rua, em contacto com outros, e que é a manifestação do protesto, da denúncia e da exigência de cada um por medidas para responder aos problemas que enfrentamos todos os dias. O aumento dos salários e das pensões é mesmo uma emergência nacional. Alguns dizem que o País não aguenta. Nós dizemos que o que o País não aguenta é ver os seus filhos saírem aos milhares à procura de vida melhor. O que o País não aguenta é termos trabalhadores que trabalham todo o dia com ritmos de trabalho cada vez mais intensos e que não saiam do limiar da pobreza. Melhores salários, melhores pensões, resultam em justa distribuição da riqueza criada e justiça social.
78.592 trabalhadores, reformados, desempregados, estudantes já assinaram o abaixo-assinado do PCP pelo aumento geral dos salários e pensões, pelo direito à habitação, pela defesa e melhoria dos serviços públicos, em particular o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública, pelo direito a creche gratuita para todas as crianças, numa rede pública. Muitas foram as folhas deixadas junto das lojistas do Braga Parque ou do Nova Arcada, dos estafetas das plataformas eletrónicas, dos trabalhadores dos call centres, dos operários da Bosch ou da Continental Mabor, dos trabalhadores da administração local ou do serviço nacional de saúde. Porque não é apenas uma iniciativa do PCP, é uma iniciativa de todos que querem uma vida melhor para si e para os seus, que acreditam neste país e que não baixam os braços, encarando os problemas e dando um pouco da sua disponibilidade e energia para os resolver.
É também assim que se faz a democracia.
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário