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Aumento da prática desportiva

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Aumento da prática desportiva

Escreve quem sabe

2024-11-24 às 06h00

Jorge Sárria Jorge Sárria

Portugal ocupa um dos últimos lugares (senão o último) no número de praticantes desportivos na União Europeia, pese o esforço que tem sido feito nos últimos anos.
Todos temas de cumprir as nossas obrigações para que esta tendência seja invertida.
Investir no desporto, significa investir no bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos, e tem como consequência a redução de custos na saúde de uma população que vai envelhecendo em condições dignas.
A pratica desportiva no nosso país está assente em três pilares fundamentais, os clubes, as famílias e as autarquias, que têm substituído o estado nesta nobre tarefa.
Os clubes como células fundadoras e dinamizadoras da prática desportiva, através dos seus dirigentes formam atletas, árbitros, treinadores, massagistas e outros agentes desportivos, as autarquias investem nas infraestruturas necessárias para que os vários desportos sejam praticados e as famílias acompanham os seus filhos na prática dos seus desportos preferidos, dando-lhes todas as condições para que eles desenvolvam a sua atividade desportiva.

O Estado tem de deixar, de não se preocupar com estas questões, esperando que os três pilares atrás referidos solucionem a questão fundamental relacionada com o aumento de praticantes.
O aumento de praticantes faz-se com o aumento de clubes, com o aumento de modalidades e/ou praticantes nos clubes já existentes, que implicam necessariamente ampliação de infraestruturas desportivas.
No caso do futebol o processo de certificação em curso, veio trazer mais qualidade à formação dos jovens praticantes, mas também maior exigência aos diretores dos clubes, que nas competições distritais e não profissionais, trabalham de forma gratuita.

A criação do gestor de segurança, se por um lado veio trazer maior segurança aos espetáculos desportivos, por outro lado acresce mais recursos humanos aos clubes, ou mais acumulação para os poucos existentes.
O IVA a 23% (6% deveria ser o teto máximo) para os clubes e associações distritais e regionais (que não têm hipóteses de o descontar) é outro problema que o Estado tem de resolver.
Verbas que a UEFA e /ou a FIFA atribuem à Federação Portuguesa de Futebol deveriam ser entregues na sua maior parte aos clubes (sendo certo que baseado em protocolos e projetos exequíveis e de controlo rigoroso), para que estes não andem a mendigar apoios por todo o lado.
Não devemos esquecer também, a existência de patrocinadores que são outra forma de apoio à prática desportiva.

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