O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2021-01-03 às 06h00
Chegou 2021. Um ano que aguardamos como promissor e regenerador. Início do ano é sinónimo de planos, metas e objetivos. Na transição de ano para o outro, faz-se sempre o “balanço” do ano anterior, e quando as expetativas não corresponderam, sente-se uma ligeira desilusão. A verdade, é que nem sempre as escolhas que tomámos como “certas” são as melhores decisões, escolhas ou caminhos. Todavia, nem sempre se dá o real valor merecido à própria vida. Tende-se a dar maior enfase ao que acontece de mau, contrariamente, ao que acontece de bom. Neste sentido, poderá dizer-se que grande parte das pessoas não vivem, sobrevivem. Sobrevivem, no sentido em que não são felizes e culpam o tempo. O tempo não se relaciona com as escolhas e muito menos com o comodismo face à vida, há espera que “surja um milagre”. O “milagre” depende unicamente de si, consoante os vários caminhos que a vida lhe mostra. Ninguém tem apenas o caminho A e o caminho B para escolher. Tem vários, o A, o B, o C, o D etc. e tem-se sempre o livre arbítrio de decisão. A vida é demasiado curta para não ser vivida na sua verdadeira essência. Muitas vezes a felicidade não resulta de grandes planos com muitos detalhes. Não segue regras matemáticas. O palco na vida, é meu, é seu e é de todos. Frequentemente as pessoas desconhecem, qual é o “seu palco”, porque não confiam nas suas capacidades ou não se valorizam. Cada pessoa é, e será sempre o ator principal e as pessoas com as quais interage no seu dia-a-dia , os atores secundários. Há também os figurantes, aqueles com os quais não temos ou não desejamos quaisquer tipo de ligação. É preciso desfrutar das coisas mais simples que o dia-a-dia oferece e nem sempre se valoriza. O tempo não está na quantidade mas na qualidade de que quem o vive. Ver o nascer do sol ou até o por do sol, pode ser muito mais gratificante para o bem-estar emocional do que estar num local paradísico na companhia de alguém que não faz feliz . É o mesmo que dizer, “Estar ali por estar.”. Os momentos que preenchem a alma são aqueles que em que se passa com as pessoas que realmente se sente que nos amam incondicionalmente. Não são os lugares, ou os destinos, portanto, que fazem as memorias mais marcantes. São as pessoas pelas suas ligações afetivas. Neste novo ano, é importante cada vez mais, dar valor e agradecer, isto é, ser grato/a pelas oportunidades boas que surgem e que escapam ao “nosso olhar”. Agradeça por ter uma casa ou um emprego. Agradeça por ter uma família que o/a ama, ou em caso contrario, aquele/a amigo/a que se preocupa consigo e que está sempre disponível para si. Os amigos são aqueles que escutam as preocupações e que constroem as memórias mais inesquecíveis. As palavras e os abraços curam. Curam da solidão. Curam da tristeza. Curam da melancolia. Aquele que deseja o bem e que faz o bem, jamais o universo se esquece e neste sentido, é-lhe apresentado/a novas relações e oportunidades. Preocupe-se , neste novo ano em mimar-se a si próprio/a. Faça atividades ou participe em projetos de que gosta realmente. Sabe aquela música que adora e lhe e lhe eleva o seu humor?! Ouça-a bem alto e as vezes que desejar, sem se preocupar com o que os “outros vão pensar”. Ou aquela iguaria que adora, faça-a com mais frequência. Quer há muito fazer uma atividade radical mas não tem companhia?! Faça sozinho/a. Vá e não espere. Não economize nestes aspetos que são para si. No que respeita aos relacionamentos. O ano 2020, veio pôr à prova muitas relações. “O que não deu, não deu.”, siga em frente. Não se martirize nunca por alguém que não o/a valoriza. Não perca tempo e oportunidades para ser feliz. A vida dá sinais quanto a isso, preste sempre atenção. Neste novo ano, não se esqueça que a chave da felicidade está em si.
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