Ettore Scola e a ferrovia portuguesa
Voz às Escolas
2023-06-19 às 06h00
Com o ano letivo a terminar, avaliações e provas a decorrer, continuam as lutas dos professores com um longo lastro histórico, pela valorização, respeito e reconhecimento pela profissão docente. Uma escola pública de qualidade, esteio essencial da democracia, deve ser um espaço de desenvolvimento profissional atrativo, aliciante, que potencie o envolvimento dos seus profissionais e lhes incuta esperança e confiança. A sala de aula, sem muros, é um lugar de intensas interações, onde se desenvolvem tarefas e processos que permitem o exercício de uma excelente criatividade e crescimento. Mas o excesso de alunos por turma e de turmas por docente, o número de níveis atribuídos a cada um, a burocracia, …. dificultam muito estes processos. É fundamental simplificar documentos administrativos e eliminar redundâncias, minimizar o esforço, transformando-o em espaços de debate, procurando melhores caminhos ao encontro do tempo que anda sempre um passo à nossa frente. Seja qual for o nível de ensino, a docência é uma atividade multifuncional, exigente, que implica uma disponibilidade física, psicológica e afetiva permanente. Ser professor é muito mais do que, simplesmente, ensinar. Quantas vezes é desempenhar o papel de pais, psicólogos ou mentores, acompanhar o crescimento dos alunos, incutir-lhes valores, estar recetivo às suas ideias, atento às suas crises, solidário com os seus problemas, aconselhá-los aos melhores caminhos, estar de coração aberto, olhos atentos e cabeça sempre a girar. Todos os dias, no trabalho inexcedível que desenvolvem nas nossas escolas para efetivo desenvolvimento do currículo escolar, base da prática pedagógica, promovendo melhores aprendizagens, mais competências, os docentes empenham-se na elaboração de projetos e iniciativas ligadas ao desporto, à saúde, educação ambiental, cidadania, leitura e escrita, artes, associativismo,… sempre com o objetivo de promover a socialização, a integração, a inclusão, o crescimento pessoal, social, cognitivo, emocional dos alunos e de lhes proporcionar relações interpessoais estáveis. As escolas, hoje, possuem uma grande heterogeneidade sócio-cultural e uma diversidade linguística que, apesar de representar uma riqueza singular, implica a criação de condições pedagógicas e didáticas inovadoras capazes de lhe proporcionar a adequada aprendizagem da língua portuguesa em todas as áreas do saber e da convivência. Também nesta dimensão os professores procuram adaptar metodologias e práticas pedagógicas, uma vez que os currículos têm muito pouca relação com o universo multicultural que constitui cada turma. O leque alargado de diferenças culturais arrasta inseguranças e frustrações em sala de aula que o professor deve gerir com sabedoria para garantir a integração e inclusão das crianças e jovens recém-chegados, de forma mais eficiente, mais real.
É gigante importância do trabalho que os professores e educadores exercem diariamente de empreendimento educacional com reflexos evidentes na construção de Braga como cidade educadora. Como sociedade que acolhe, que inclui.
Por todos estes motivos, mais do que suficientes, cada professor deve ser considerado O PROFESSOR DO ANO.
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