Em 2021, a minha saída da Câmara Municipal de Guimarães, tomada exclusivamente por minha decisão, não significou o meu afastamento da política, do “Sentir Guimarães” e da vontade de cuidar para que a minha cidade e o meu concelho sejam bem governados.
Estive oito anos em Santa Clara, primeiro como Adjunto do Presidente do Município e, no segundo mandato, como Chefe de Gabinete da Presidência. Foi uma experiência intensa, onde muito aprendi e muitos Amigos fiz.
E aprendi, sobretudo, que devemos aproveitar o melhor de cada um e que devemos ouvir todas as críticas. Todas devem ser atendidas, porque são sempre uma oportunidade para melhorarmos…
No último 20 de abril, um dia depois do 51.º aniversário do Partido Socialista, e no local adequado, ao lado dos militantes vimaranenses, anunciei a minha disponibilidade para ser candidato à Presidência do PS Guimarães, onde sou filiado há 25 anos.
Da minha parte, liderarei um projeto político para enobrecer Guimarães, os vimaranenses, o Partido Socialista. O que me move é o desenvolvimento do nosso concelho, o progresso do nosso território, o bem-estar das nossas pessoas.
A seu tempo, caso vença as eleições internas do PS, irei propor à Comissão Política o nome de Adelina Paula Pinto como candidata à Câmara Municipal de Guimarães. No final de um ciclo de 36 anos de poder, não é fundamental reinventar um novo ciclo. É imperioso e determinante!
Além de poder ser a primeira mulher socialista no cargo de Presidente de Câmara, e logo nos 50 Anos de Abril, seria também o reconhecimento do mérito, da dedicação, da lealdade, da credibilidade, do saber-fazer. Entendo que a gratidão politica tem de ser regra e não prosa ou dialética para entreter o que não deve ter entretenimento.
Esta é, pois, uma oportunidade de Guimarães, do Partido Socialista de Guimarães, mostrar ao país como se faz… Política. Não se pode ouvir o Secretário-Geral do PS dizer que “acabou a tática” e depois ignorarmos olimpicamente o seu exemplo.
Só assim é que a sociedade voltará a olhar para os Partidos com respeito, com seriedade, com credibilidade. Só assim é que os cidadãos olham novamente para os Partidos políticos como uma Instituição e não como um local de maus feitores. Só assim é que, enquanto agentes políticos, se travam fenómenos de extremismo puro e popularismo barato.
Tenho disponibilidade. A mesma disponibilidade quando exerci funções em Santa Clara! Uma política de proximidade, à distância de uma chamada, uma reunião presencial, de um café de cinco minutos, o bastante para desbloquear uma dificuldade de um Autarca, de um Presidente de Junta, de um Militante a braços com um problema que, sendo tratado com o zelo e a prontidão desejada, passa a ser imediatamente resolvido.
Assumi o nobre compromisso de me candidatar à concelhia do PS! Nobre, porque tem de ser mesmo assim! Tem de ser Nobre. Temos de ser Nobres. Sem acusações, sem denegrir a imagem do Partido na praça pública.
É tempo de baixar armas, apresentar ideias, fazer exames de consciência, mostrar projetos, olhar o futuro, dizer aos militantes o que há a fazer pelo Partido Socialista de Guimarães. Tudo indica que as eleições serão em julho próximo. Este sábado, saberemos se a 6 ou a 13.
Depois desse ato eleitoral, os candidatos só deverão passar a ter um objetivo: contribuírem para Domingos Bragança terminar, com brilho, o último mandato que é imposto por lei, coroando da melhor forma três maiorias absolutas conquistadas com muito esforço, muito trabalho, muita dedicação!
Devemos ser gratos a quem nos dá o Ser! Da minha parte, eu estou grato a Domingos Bragança! Que o passado seja, na verdade, uma inspiração. E que o futuro seja próspero em novas ideias. Porque, para mim, Guimarães está, esteve e estará sempre… Primeiro!