Os bobos
Escreve quem sabe
2022-09-25 às 06h00
“Sinto-me sem forças.”, “Estou saturado/a”, “Não aguento mais”, são frases proferidas por quem se encontra num ponto crítico de descrença. As emoções manifestam-se em comportamentos. Repare quando está mais triste está menos recetivo às situações há sua volta. Por sua vez, quando se está mais alegre, tudo flui, na interação com outras pessoas, na motivação para algo, na reação diante dos problemas, entre outros aspetos. Por detrás de um comportamento, infletido, impulsivo existem um mal-estar interior que não é falado. Esse mal-estar, advém de uma sequência de acontecimentos negativos sucessivos exigentes do ponto de vista psicológico em que se tem de lidar e gerir, “várias frentes ao mesmo tempo”. Não só, mas também, quando existem lacunas ou bloqueios passados, que já fragilizaram antes, isto é, desejos ou sonhos que se quer muito, e que parece que o universo conspira a desfavor, vão fazer com que no presente, na interação com outras situações menos positivas a reação seja de descrença na melhoria. Quando algo se deseja muito e não é conseguido, por mais que se seja realizado/a em outras áreas de vida, não há plenitude total, porque falta algo. E quando existe essa falha, há por analogia uma espécie de “robotização” perante a vida, na atitude do “deixa andar” e “deixa ver”. Outras pessoas, porém, ocultam o seu verdadeiro estado de espírito, numa normalidade funcional diária (trabalhar, socializar etc.) podendo mostrar aparentemente que é alguém muito realizado/a e na realidade não. Esconde-se as emoções, pelo receio do que os/as outros possam pensar. Partilhar as fragilidades pessoais também é um sinal de força interior. Partilhar é expressar e revelar de forma genuína que não se está bem. A reação do coração quando necessita que o compreenda e de uma mão que segure. Ninguém consegue perceber na outra pessoa, que a mesma precisa de ajuda, se a mesma se mostra sempre bem. Recalcar sentimentos, a longo prazo, pode desenvolver doenças psicossomáticas (termo técnico), patologias do foro mental, com maior ou menor severidade, com repercussões físicas. Doenças que resultam das marcas que carregadas pelo coração. O que fazer? Ou melhor, como lidar? O primeiro passo, passa por cuidar de si e aceitar que está num período menos feliz da sua vida, mas também compreender que o mesmo é passageiro. Se a vida não é como os “contos de fadas”, também os problemas não permanecem sempre. Há situações que parecem acontecer todas ao mesmo tempo, mas são ciclos de vida que encerram e fazem passar para uma nova etapa de vida. Segundo aspeto, não tome uma atitude de evitamento sempre que a vida lhe corre desfavoravelmente. Procrastinar (significa deixar “para amanhã o que tem de ser feito hoje”) e não tomar decisões em nada vai acrescentar à dua felicidade pelo contrário, os problemas persistem e tendem a piorar. Considere analisar a situação de outra perspetiva, como se estivesse de fora da situação. Há alturas da vida, em uma perspetiva mais racional é soberana e nos permite analisar com melhor lucidez, contrariamente à emoção. O terceiro passo, é partilhar, com alguém da sua confiança ou até mesmo em situações mais complexas com ajuda especializada de profissionais de saúde. Não tem de carregar “uma cruz” consigo. Quando se divide as tristezas ou os insucessos, o alivio emocional é imediato, pois quem é que nunca ouviu a expressão , “Parece que me saiu um peso de dentro.” Quarto passo passa, por fazer o que conseguir a seu tempo e no tempo certo. Há problemas e problemas. Uns resolvem-se no imediato, outros não, apenas com o decorrer do tempo e há também aqueles nunca se irão resolver. Nem sempre quando se quer flui, por vezes, é deixar passar um tempo e quando menos esperar … o que mais deseja, está perto de si e se não está, não é porque não seja merecedor/a, simplesmente talvez não seja o melhor para si. Acredite, estão para vir muitas alegrias ainda. É expressamente proibido que uma má fase da vida lhe “roube” o sorriso.
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