O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2013-02-10 às 06h00
À medida que a criança se desenvolve, isto é, cresce, adquire maior controlo nas necessidades fisiológicas. Na infância, fazer chichi na cama, durante a noite após a idade “ tida como normal” para o deixar de o fazer, é para muitos pais um motivo preocupante. De realçar que, ao contrário do que se pensa esta é um estado/acontecimento que ocorre com bastante frequência durante a infância e segundo os especialista tem maior incidência nos meninos que nas meninas. Acrescentam ainda que, é fenómeno designado cientificamente por enurese infantil, e que concretamente, consiste na descarga automática e inconsciente de urina posteriormente a uma idade na qual a criança já deveria ter adquirido o controlo da bexiga. Convém referir que, só pode ser tido como problema após os 5 anos, pois anteriormente a essa idade, não é de se esperar que a criança tenha adquirido esse mesmo controlo. É perfeitamente normal na fase em que se retiram as fraldas, ocorrerem as “fugas” de chichi, todavia, constitui um problema quando no crescimento da criança a situação persiste. Importa referir que existem dois tipos de enurese a primária e a secundária. Na enurese primária a criança desde sempre molhou a cama, isto é, não assimilou e identificou a sensação de ter a bexiga cheia durante a noite. A enurese secundária, diz respeito, à situação em que a criança volta a molhar a cama após um período prolongado em que não a molhava. Esta última poderá estar relacionada com factores emocionais, interligados aos vários contextos do dia -à -dia ( ambiente familiar, escolar, interpessoal entre outros).
Todos os pais desejam o melhor para os seus filhos, no entanto, perante a situação de fazer chichi na cama que já por si, é uma situação embaraçosa para as crianças, os métodos e chamadas de atenção pelos pais podem nem sempre ser os mais adequados ou oportunos. Se por um lado, existem pais que tendem a compreender o problema do filho e resolve -lo da melhor forma, outros podem não ser tão assertivos no modo como lidam com a situação tanto quanto se gostaria. Se porventura ocorrer esta situação com o seu filho saiba que nunca deve castigar a criança fisicamente ou repreende-la verbalmente através de expressões depreciativas, como por exemplo, ' és um mijão' nem tão pouco voltar a fazê-lo usar novamente a fralda. Estas atitudes terão à partida consequências negativas, na criança, pois aumentarão o nervosismo , a ansiedade desenvolvendo a ocorrência de um maior numero 'fugas de chichi”. A criança também não deve ser isenta da responsabilidade da ocorrência pois desta forma não ajuda a resolver a situação. A atitude mais adequada é a de compreender as suas dificuldades, e o encontro de estratégias de forma a solucionar a dificuldade. De notar que é muto importante, valorizar sempre os progressos que a criança alcance através do elogio. Uma outra estratégia temporária que pode auxiliar no controlo da bexiga é a redução da ingestão de líquidos antes de ir para a cama.
Por ultimo, estas considerações permitem, às crianças que padecem deste problema, entenderem que a culpa de urinar na cama não é das mesmas é sim involuntária. É neste sentido que recuperam a auto - estima e acreditam na sua capacidade de resolução desta dificuldade.
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