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Escreve quem sabe
2024-05-20 às 06h00
Durante a presente semana tive a curiosidade de explorar o tema Clicar e Recolher (do inglês «Click & Collect - CC») e analisar a sua implementação em organizações alimentares no nosso país. Esta curiosidade adveio do facto de ter discutido, em tempos, o tema Comprar em linha e recolher em loja física (do inglês «Purchase Online and Pickup in Store» - sigla POPIN) com variados colaboradores de equipas multidisciplinares, entre elas a de IT, Marketing e Financeira, e de ter sentido nessa reunião a preponderância da temática na projeção daquela organização.
Em primeiro lugar, para quem desconhece o conceito, CC não é nada mais do que um serviço que possibilita aos clientes encomendarem produtos através de uma plataforma digital e recolhê-los numa determinada localização, em datas e horários pré-determinados (possivelmente em menos de 24h ou 48h). Este serviço é bastante vantajoso, tanto na perspetiva do consumidor, como também na da organização. Relativamente ao primeiro, permite despender de menos tempo e dinheiro, visto não lhe serem cobrados valores extra relacionados com o envio da mercadoria. Garante, também, a recolha atempada e sem qualquer constrangimento causado pelos desafios inerentes ao seu envio. Por sua vez, em relação à organização, este serviço tem como objetivo gerar maior tráfego nas lojas físicas, potenciando a venda de produtos adicionais.
Na realidade, organizações de variados setores procuram não só satisfazer os clientes com inúmeros serviços e modelos, mas também catapultar as suas vendas. No setor alimentar, onde considero que os desafios operacionais são substancialmente maiores do que noutros setores, constato que a Modelo e Continente (com o seu Click & Go), Pingo Doce, Corte Inglês e Auchan (Espaço Drive, Recolha Express 1h) já disponibilizam este tipo de serviços há algum tempo. Curiosamente, vejo as marcas Mercadona e Lidl ainda um pouco atrás nesta esteira, sem possuírem uma plataforma digital para efetivar a compra em linha.
Vislumbro, também, ligeiras variações entre o serviço prestado por estas organizações. Por exemplo, verifico que algumas disponibilizam apenas a recolha em loja física, mas encontro outras que permitem a recolha noutro tipo de localizações autónomas (denominados por pontos de «pickup»). Estes pontos encontram-se em localizações de empresas parceiras da organização, almejando aumentar a conveniência e a oferta de proximidade.
Recordo no passado ano, o destaque dado à empresa Locky do grupo CTT, por ter efetivado um acordo com a Modelo e Continente, para a instalação de cacifos em pontos de recolha dentro das insígnias Continente, Bom Dia e Modelo, para além das galerias comerciais Continente. Contrariamente à recolha dos produtos numa zona da loja com intervenção de um colaborador, e onde muitas vezes o CC se mescla com outro tipo de serviços, estes cacifos permitiriam minimizar o desagradável tempo de espera, propiciando uma experiência ao cliente bem mais cómoda e célere.
No retalho alimentar, não obstante o tipo de serviços disponibilizados, existirá sempre o fator psicológico no momento da compra, onde uma considerável fatia de consumidores procurará garantir preços justos e equivalentes aos praticados nas lojas físicas. Daí acreditar que, doravante, o serviço Clicar e Recolher, potenciado pelas tecnologias e inovação, será cada vez mais implementado e aperfeiçoado, neste e noutros setores.
Se, com apenas um clique, pode assegurar a aquisição do bem que quer e recolhê-lo onde lhe for mais conveniente, porque não aderir a este serviço?
*com JMS
13 Julho 2025
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