A responsabilidade de todos
Escreve quem sabe
2020-06-28 às 06h00
A qualidade do sono é muito importante. O “dormir bem” traz inúmeros benefícios para a saúde física, emocional e psicológica. Com a pressa e o “corre-corre” dos dias de hoje, tendemos a descuidar as horas de sono. Cada vez mais se “aligeira” na quantidade de horas a dormir, seja pelos compromissos a manter com a atividade profissional, seja até, pelas preocupações que afetam emocionalmente (tende-se a pensar mais nos problemas, no período noturno). Todavia importa referir que o dormir de menos (insónia) e o dormir “a mais”, (hipersónia) podem ser sinais clínicos de algum tipo de distúrbio de sono.
O sono permite que a informação adquirida no dia, seja de certa forma, “armazenada” corretamente no cérebro. Essas informações transformam-se em memórias. Ora se o sono não é reparador, isto é, não se dorme o suficiente, é normal que no dia seguinte para além de se sentir cansado/a, possa ter lapsos de memória benignos. Não importa a quantidade de horas que permanece no seu quarto e na sua cama se estiver sempre a acordar durante a noite. Convém diferenciar o que são lapsos de memória benignos e lapsos de memória malignos. Lapsos de memória benignos são “esquecimentos” que ocorrem após uma noite de sono mal dormida.
A título de exemplo, quando se “esquece” onde colocou as chaves do carro e estas estão precisamente no bolso de trás das calças. Ou até mesmo quando volta para trás, porque não tem a certeza se desligou o fogão etc. Por outro lado, lapsos de memória malignos correspondem a alterações severas na memória, esquecimentos permanentes e contínuos, como por exemplo, a sintomatologia de uma doença degenerativa como o Alzheimer. Enquanto os lapsos de memória benignos são lapsos pontuais e esporádicos, os lapsos malignos caracterizam-se pela sua severidade que desde o aparecimento da doença tende a agravar-se ao longo do tempo. Em termos emocionais as noites mal dormidas podem potenciar distúrbios do humor, irritabilidade ao mínimo detalhe contrário, à falta de paciência, a uma espécie de saturação a “tudo e a todos”. Existem tratamentos farmacológicos que ajudam a dormir melhor, todavia existem técnicas e soluções não farmacológicas no âmbito da higienização do sono. Diz-se higienização do sono, no sentido da aquisição de hábitos e rotinas saudáveis diárias que o sono deve ter. Neste sentido, o principio número um, parte pelo pressuposto que deve deitar-se sempre à mesma hora (seja de verão seja de inverno). Também não deve fazer exercício físico nem mesmo caminhadas duas horas antes de dormir.
Dormir após o regresso a casa, de um dia de trabalho extenuante antes de preparar o jantar, pode ser prejudicial e afetar o sono mais tarde quando tiver mesmo de dormir. Não o faça. Há quem utilize o quarto para trabalhar, ver televisão, estar ao telemóvel, ou até comer. Não é conveniente. Deve “(re)educar o “seu cérebro” que o quarto é em exclusivo para descansar. Também a componente da disposição do quarto pode afetar a qualidade do sono. Camas muito próximas das janelas, faz com que a luz não possibilite o descanso desejado. O ser humano está “programado” para dormir após a diminuição da luz solar.
Todavia hoje com a luz artificial (luz presente, dos telemóveis, televisões etc.) fazem com que este processo se altere. Também a temperatura do ambiente do respetivo quarto (muito quente ou muito frio) também afeta a qualidade do sono e até os cobertores ou colchão. A realização das refeições não deve ser antes de duas horas antes de deitar e devem ser refeições leves e a evitar sempre alimentos compostos pela cafeina que é um estimulante. Estas são as técnicas da higienização do sono.
Se porventura tem dificuldades em adormecer no período desejado, fica a sugestão. Ver para crer. Coloque em prática e verá os benefícios e melhorias que lhe trará.
19 Março 2024
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