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Conquista...

Os bobos

Conta o Leitor

2017-08-05 às 06h00

Escritor Escritor

André Filipe Sousa Araújo

Não foi a essência de um olhar naquela noite, não foi a pinga de suor que caiu do rosto daquela e de outra pessoa, foi somente a vontade de conquistar terras nossas ocupadas por outras pessoas que não têm o carisma de ser português. Lutaremos contra a espada e venceremos contra a morte.

Não passa de palavras que os inimigos dizem que os outros transferem com raiva e sem amor. Lutamos com vontade para termos o que era nossa, que já vinha das gerações anteriores, conquistamos os algarve, porque aquela terra e aquela areia era nossa por amor, mas porque é que agora perdemos o sorriso e deixamos as terras? A virtude do olhar daquela conquista é igual ao chora da vontade de conquistar que hoje o povo moribundo deixa escapar. Já não existem mais odes, nem mais pessoas, que as escrevam, agora existem sim, pessoas que dizem as odes, com sentimentos próprios sem o verdadeiro amor a felicidade.
Hoje, e não ontem ou no passado, as pessoas divertem-se a conquistar o que já foi conquistado sem deixar a sua marca porque afinal aquilo que era do outro é nosso por mal direito. Antigamente passavam vales e montanhas, com a força de conquistar mais valor dentro da sociedade, hoje, pisamos pessoas e magoa-mos outras pessoas, só por puro egoísmo. Agora eu pergunto, sobre a forma de dúvida, será esta a verdadeira conquista?
No passado a conquista era saboreada com vinho e com amor, hoje é saboreada com dinheiro e mais dinheiro, que nunca foi nosso por direito. Hoje temos pessoas com mãos de ouro, e outras com mais de ferro, que nem ferro é! É só mais um cartão que se emite de ferro para ninguém, muitas mais o orgulho, ficar mal. Agora não existem linhas para escrever o nome do rei que ajudou na conquista, agora existe buracos que um ou outro deixou ficar, agora, existe lagrimas de tristeza, mas antes exista lagrimas de vitória, porque a vitória era a forma de as pessoas se alegrarem, agora já não existem carros de bois, mas sim os bois nos carros, na forma de metáfora, porque não somos nos ocupantes, mas sim as nossas tristezas que ocupam aqueles carros, que no nosso suar nasceram, e não numa fábrica.

E porque é que nós, povo que gloriosamente se apelidada de conquistador se deixou afundar no mar, que nasceu nosso, por direito, mas que é dos outros, por não direito?
A virtude é egoísta assim como a forma de conseguir a virtude, já não basta dizer, eu tenho, mas sim e quero ter, porque muitos dizem, eu tenho, mas mais de que muitos dizem, eu quero ter, mas nunca poderei. Que foi feito daquelas odes que residiam dentro de caixas fortes protegidas dos ladrões? Que foi feito daquela vontade protegida numa palavra que mal saía da boca sem parar? Nada se fez.

Deixou-se ficar pela passiva, onde cada um vive o que tem que viver e conquista o que quer para ele, porque agora, está ode só interessa aquém tem um coração verdadeiro, e só esses é que conseguiram ler verdadeiramente o que quer dizer esta ode...
Assim falou a ode da alma, na vontade da conquista...

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