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COVID-19

Escreve quem sabe

2020-03-21 às 06h00

António Piedade António Piedade

O que é um coronavírus?
Os coronavírus pertencem a uma vasta família de vírus, com capacidade de infetar animais e pessoas. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo causar sintomas semelhantes aos de uma gripe comum ou evoluir para doenças mais graves, como uma pneumonia viral.
O que é a COVID-19?
COVID-19 é o nome da doença infecciosa causada pelo vírus da família dos coronavírus descoberto em Dezembro de 2019. Esta doença infecciosa ainda não tinha sido detetada antes da sua propagação na província de Hubei, na China, em Dezembro de 2019.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu atribuir a designação de COVID-19 à doença provocada pelo vírus "SARS-CoV-2". O nome foi combinado da seguinte forma: "CO" para Corona, "VI" para vírus, "D" para disease [doença], e "19" para o ano em que foi reconhecida e identificada.
A semelhança de nomenclatura do "SARS-CoV-2" com a doença SARS, leva algumas pessoas a questionar se estaremos a falar da mesma doença.
Apesar da proximidade genética entre os dois vírus, e de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a COVID-19 tem maior capacidade de dispersão, mas uma taxa de mortalidade menor. Quanto ao SARS, não são conhecidos casos desde 2003.
Como reconhecer os sintomas da COVID-19?

De acordo com os dados disponíveis e a informação difundida pelas organizações internacionais de saúde, a reação à COVID-19 pode ser muito diversa. Algumas pessoas podem não revelar quaisquer sintomas, enquanto outras podem ficar seriamente doentes. Os principais sinais incluem febre, tosse e dificuldade respiratória.
A maior parte das pessoas infetadas com o vírus apresenta sintomas leves e recupera. No entanto, algumas pessoas podem apresentar sintomas mais graves e sentir falta de ar. Este risco aumenta com a idade e com a existência prévia de outras condições como a diabetes, as doenças cardiovasculares e pulmonares ou insuficiências do sistema imunitário.

Como se proteger?
A Organização Mundial da Saúde recomenda medidas de higiene e etiqueta respiratória para reduzir a exposição e transmissão da doença. Estas medidas incluem:
- tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com a zona interior do cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo);
- lavar as mãos frequentemente (incluindo sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes)
- evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória.

Não está indicado o uso de máscara para proteção individual, excepto para pessoas com sintomas de infeção respiratória (tosse ou espirro), suspeitos de infeção por COVID-19 e pessoas que prestem cuidados a suspeitos de infeção por COVID-19. A Organização Mundial de Saúde (www.who.int/) e a Direção Geral de Saúde, (www.dgs.pt) com o Serviço Nacional de Saúde (www.sns.gov.pt/), são autoridades regulamentadoras de saúde que têm vindo a divulgar informações no formato de pergunta/resposta para esclarecer a população e dar conta das últimas notícias sobre este assunto. Aconselha-se a visita regular aos sítios na internet destas autoridades para aceder a informação segura e actualizada sobre o COVID-19.

A Ciência Viva também disponibiliza um conjunto de informação fidedigna no seu site (www.cienciaviva.pt/covid19/).
Se apresentar sintomas (febre, dificuldades respiratórias, tosse), antes de se dirigir a uma unidade de saúde, não hesite em ligar imediata e primeiramente para a linha da SNS 24 (808 24 24 24). Actue, mas seja paciente pois o sistema não esta desenhado para responder a pandemias. Siga as indicações de higiene respiratória que têm sido repetidamente difundidas pela DGS e pelos órgãos de comunicação social. A evolução desta pandemia em Portugal vai obrigar-nos, aliás já está, a recuperar valores comunitários de entreajuda. O isolamento domiciliário preventivo não significa que estamos cada um por si, mas que, todos juntos, colaborativamente em sociedade, devemos agir seguindo as melhores indicações científicas e da DGS. Devemos procurar informarmo-nos em fontes seguras e não entrar em alarmismos e alimentar teorias conspirativas, fake news, pseudocienciências que em nada ajudarão a travar esta pandemia. A ignorância, que gera medo, é também a nossa principal inimiga contra esta pandemia.

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