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Dicotomia do passado

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Dicotomia do passado

Ideias Políticas

2025-01-21 às 06h00

Inês João Rodrigues Inês João Rodrigues

Os motores das eleições autárquicas de 2025 já estão a aquecer mas parece que para os lados dos Paços do Concelho, existem algumas pedras na engrenagem. Uma dessas pedras, que não é uma pedra, mas sim um pedregulho - grande e impossível de não olhar - é que João Rodrigues não era a primeira escolha. O candidato, anda sozinho em todas as iniciativas da câmara e das duas uma, ou os outros vereadores estão em lay-off ou então alguém está a usar a Câmara Municipal para ganhar notoriedade a todo o gás.
O PSD, como precisa de controlar a narrativa interna, encontrou agora a velha fórmula de fazer política e tem insistido numa crítica previsível ao candidato do PS, António Braga, tentando reduzi-lo a uma "figura do passado". Esta frágil narrativa, é como o Candidato João Rodrigues: não resiste a uma análise mais profunda. António Braga não é um político preso ao passado, mas sim alguém com memória e experiência, com características essenciais para projetar Braga num futuro como os bracarenses merecem.
O argumento do PSD baseia-se numa falsa dicotomia: ou se defende um futuro desligado do passado ou se vive de recordações. Mas será que é possível construir um futuro sólido ignorando o que de bom foi feito antes? Não defendemos uma Braga parada no tempo (ou no trânsito). Defendemos uma cidade que sabe aprender com a sua história para corrigir os erros atuais e voltar a ser um lugar de qualidade de vida, de acessibilidade e de oportunidades.
Sim, António Braga esteve ligado aos tempos em que Braga era uma cidade onde “era bom viver”. Essa cidade, tão criticada pelo PSD, é a mesma que o partido herdou e que agora, ironicamente, tenta apagar da memória colectiva. Era uma cidade onde o trânsito fluía, sem o caos permanente que hoje domina as nossas ruas e rouba horas preciosas ao dia-a-dia dos bracarenses. Era a cidade onde as jovens famílias podiam sonhar com a casa própria, onde as rendas eram acessíveis e o parque habitacional era um dos mais competitivos do país. Onde podíamos sonhar em criar uma família.
Hoje, o trânsito é um caos, com soluções improvisadas que agravam os problemas de mobilidade. Vivemos uma paralisia evidente, fruto de uma falta de planeamento estratégico. O problema da habitação, antes uma das grandes forças de Braga, tornou-se um dos maiores obstáculos para quem deseja viver na cidade. Os preços das casas e rendas dispararam, dificultando a vida das jovens famílias e forçando muitas a procurar alternativas fora do concelho.
António Braga, ao contrário do que o PSD sugere, não vive de nostalgia, mas sim de soluções. A crítica barata e amplamente espalhada pela máquina de propaganda do Largo Senhora-a-Branca esquece que António Braga tem mais experiência e cosmopolitismo que João Rodrigues. António Braga propõe um modelo de cidade que combina o melhor do passado com inovações modernas. Na área da mobilidade, defende um plano integrado que traga fluidez ao trânsito, apostando em transportes públicos eficientes e em estratégias que melhorem a circulação. Na habitação, apresenta medidas concretas para garantir um programa de habitação acessível, criando condições que permitam às famílias regressar a Braga sem o peso insustentável dos custos. Para as jovens famílias propomos uma rede municipal de creches e estamos convictos que Braga só tem a ganhar com a concretização
de uma Área Metropolitana de Braga, permitindo, desta forma, reivindicar no mesmo tom que Porto ou Lisboa.
Não ficamos presos apenas na identificação dos problemas, mas sim em como os resolver, com propostas tangíveis e uma visão estratégica que faltam à atual governação. Enquanto o PSD insiste em críticas genéricas, António Braga apresenta um plano robusto para responder às necessidades dos bracarenses e para devolver à cidade os atributos que a tornaram um exemplo de qualidade de vida. A experiência de António Braga é, portanto, uma vantagem clara.
Para o PS, o caminho para 2025 não passa por ignorar o passado, mas por utilizá-lo como âncora para uma cidade mais moderna, sustentável e humana. A promessa é clara: uma Braga onde seja novamente bom viver, com qualidade de vida, acessibilidade e com oportunidades para todos. Por tudo isto, António Braga surge como a escolha natural para 2025, devolvendo aos bracarenses uma cidade à altura das suas expectativas e necessidades.

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