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E agora, Braga?

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E agora, Braga?

Ideias

2024-09-16 às 06h00

Rui Marques Rui Marques

Devido à limitação de mandatos imposta (e bem) pela lei portuguesa, em 2025 encerra-se um ciclo de gestão autárquica para um conjunto alargado de presidentes de Câmara e iniciar-se-á um novo em resultado da escolha dos eleitores.
É sabido que, por norma, os presidentes eleitos conseguem a sua reeleição, pelo que, nas mudanças de ciclo os processos eleitorais ganham redobrada importância.
Braga é um dos municípios que veem o seu Presidente a terminar o seu 3º mandato de governação, avizinhando-se, por isso, uma importante decisão eleitoral.

Após três expressivas vitórias e 12 anos de governação, Ricardo Rio terminará a sua missão enquanto Presidente da Câmara Municipal de Braga, importando, por isso, fazer um balanço do seu período de governação.
Apesar de ainda faltar um ano para o final do mandato, é mais do que seguro dizer que, no período de governação de Ricardo Rio, Braga assistiu a um dos períodos de maior crescimento e progresso da sua história recente. Os números não deixam margem para dúvidas: mais população, mais rendimento, mais exportações, mais inovação, mais turismo, mais sustentabilidade ambiental, mais cultura, mais desporto, mais saúde, mais inclusão social, e, consequentemente, mais e melhor qualidade de vida para os cidadãos.
Beneficiando de uma dinâmica económica e populacional ímpar em Portugal e de um mobilizador ecossistema de inovação e empreendedorismo, devidamente orquestrado pelo município com as principais forças vivas da cidade, Braga é hoje um dos territórios mais atrativos e competitivos para se viver, trabalhar, visitar, estudar e investir.

Como é óbvio nem todas as medidas e políticas prosseguidas pelo executivo atingiram os objetivos pretendidos, mas é justo que se reconheça que, durante os mandatos de Ricardo Rio, a ação municipal promoveu um conjunto de iniciativas e projetos que, por um lado, deram resposta às necessidades mais imediatas dos bracarenses (procurando resolver os problemas das pessoas, sem deixar ninguém para trás), e, por outro, prepararam o futuro de Braga, investindo com critério e ambição em projetos fundamentais para o desenvolvimento do concelho, tendo sempre como meta uma cidade mais feliz, mais desenvolvida e mais sustentável.

Ricardo Rio foi um Presidente diferente daquilo que os bracarenses estavam habituados. Um Presidente que sempre colocou os interesses de Braga e dos bracarenses à frente de tudo. Um Presidente que não hipotecou o futuro do município para ser lembrado por uma qualquer obra faraónica, mas que procurou e conseguiu fazer de Braga uma cidade de referência a nível nacional e internacional em praticamente todos os domínios das políticas municipais, conseguindo convocar e mobilizar toda a cidade, cidadãos e instituições, a remar para o mesmo lado e assim navegar em velocidade de cruzeiro rumo ao sucesso coletivo.
E agora?

Agora, creio que Braga precisa de uma transição tranquila para um projeto que dê um novo impulso ao desenvolvimento da cidade.
Um projeto protagonizado por um novo Presidente, que dê continuidade ao bom trabalho desenvolvido pelos executivos de Ricardo Rio, que introduza melhorias e/ou novas medidas naquilo que correu menos bem (como é o caso das questões do trânsito) e que acrescente novas ideias, novos desafios e novas respostas.
Um projeto protagonizado por um líder que tenha a visão, a determinação e o compromisso necessários para impulsionar Braga para um futuro ainda mais desenvolvido.
Enquanto cidadão livre e independente, e daquilo que conheço, creio que o atual vereador do Urbanismo, João Rodrigues, é o homem certo para essa missão.

Tem a força e determinação de um jovem.
Tem a experiência e expertise de quem foi vereador, com trabalho feito e bem feito, num dos pelouros mais importantes de uma autarquia. Tem a visão e o projeto de cidade de quem foi responsável máximo pela elaboração do novo PDM – Plano Diretor Municipal de Braga.
Tem a sensibilidade social de quem preside à empresa municipal responsável pela gestão dos apoios sociais à habitação e é responsável pelo maior investimento em habitação social de que há memória em Braga.
Tem a capacidade de organizar e modernizar serviços municipais, como teve oportunidade de demonstrar na reestruturação que operou nos procedimentos administrativos de licenciamento urbanístico, nomeadamente para fins habitacionais, que tornaram Braga o município do país que, destacadamente, mais licenças emitiu nos últimos 3 anos.
Tem a capacidade de liderar, agregar e coordenar equipas.
Tem a capacidade de ouvir, dialogar e comunicar de forma assertiva com os cidadãos.
Tem a capacidade de tomar decisões informadas e responsáveis.
Tem o conhecimento jurídico fundamental para o exercício da função.
Tem o sentido de pertença e o conhecimento do terreno de quem é um bracarense de gema.
E, tem o apoio inequívoco e praticamente unânime dentro do partido e das suas estruturas locais, distritais e nacionais.
Na política autárquica, mais do que os partidos, são as pessoas que verdadeiramente importam, e João Rodrigues tem um conjunto de competências pessoais e profissionais, que conjugadas com a sua experiência profissional e política e o seu compromisso firme com a cidade, fazem dele, na minha opinião, a aposta certa para conduzir os destinos da Câmara Municipal de Braga, a partir de setembro de 2025.

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