Os perigos do consumo impulsivo na compra de um automóvel
Ideias
2024-01-13 às 06h00
É claro que um concurso televisivo de talentos musicais ajuda a promover quem, outrora, cantava e encantava no anonimato. É claro que, ao fim de 11 edições, o programa The Voice Portugal, a exemplo do que acontece lá fora, tem uma projeção semelhante a uma Eurovisão para consumo interno. Ou a um festival da canção. Ou a um Chuva de Estrelas, que também fora apresentado pela mesma responsável de lançamento de novas vozes nacionais.
Tendo Guimarães uma representante em prova, é claro que Guimarães iria mobilizar-se.
Não por ser residente em território onde nasceu Portugal. Mas por ter qualidade, claro! E essa questão não se coloca, sequer! Se não tivesse atributos vocais, nem seria lançada a jogo por parte da produção. Claramente.
Não foi o caso. Refiro-me, claro, à jovem vimaranense Maria João, uma promissora cantora de 19 anos, que chegou à final daquele programa televisivo. Conhecia-a em 2014. Tinha 9 anos! E o timbre da sua voz já se destacava, claramente, quando participava nas eucaristias de Creixomil, nas iniciativas dos escuteiros ou nas atividades diversas da sua freguesia.
Quando recebi uma mensagem da sua Mãe, Maria Antónia, a 23 de setembro último, onde convidava a assistir, no dia a seguir, à estreia do programa, fiquei imediatamente com a perceção que tinha chegado a vez da Maria João. O seu momento.
A sua oportunidade. O seu palco. E, claramente, assim foi.
Hoje, todos sabemos quem é a Maria João. Conhecem o seu talento, a sua humildade, o seu pragmatismo, o seu sorriso fácil, a sua autenticidade, a sua forma genuína de trato, o seu notável percurso, televisivamente iniciado depois do verão e concluído no primeiro domingo de janeiro, com um honroso 2º lugar.
É claro que Guimarães, o Minho, o Norte, estavam a torcer pela Maria João. As afinidades geográficas têm sempre um peso significativo no critério de preferência de um candidato. É claro que a qualidade encima (sempre) a escolha. E, claramente, a Maria João brilhou nestes quase três meses, revelando uma evolução, um amadurecimento e uma sublime presença em palco, merecedoras de realce.
É claro que a Maria João merecia ganhar. É claro que o Guilherme Baptista também. E a Vanessa. E o José Pedro Bacelar. Estávamos numa final de talentos musicais. A qualidade era superior. Claramente. Temos olhos (e ouvidos) para saber avaliar.
Para os vimaranenses, a Maria João já era vencedora. A sua única fação era o apoio de todos. Sem exceção. Sem referências partidárias, credos ou religiões. De todos, todos, todos!
E há muito tempo que não se assistia a uma onda de entusiasmo crescente, que empolgasse e envolvesse Guimarães e os vimaranenses.
Faltava a homologação do 1º lugar, a nível nacional. O tal passaporte que certifica (ou não) a passagem para o estrelato. Tudo isso é relativo, quando a qualidade vocal é unanimemente reconhecida.
É claro que o 1º lugar fazia… sorrir! Claro que sim! Mas há gestos que marcam claramente tudo o resto e que ficam gravados na memória: o sonoro aplauso que a claque de Guimarães tributou quando os dois finalistas, já depois do programa terminar, saíram lado a lado dos camarins instalados no exterior do estúdio. Fairplay, acima de tudo…
Ou do convite extemporâneo que uma vimaranense formulou, logo no momento, para José Bacelar cantar brevemente em Guimarães – desafio prontamente aceite pelo vencedor do concurso, que ainda não sabia que o mentor António Zambujo atuaria no Centro Cultural Vila Flor, no próximo dia 16 de março…
Já passou quase uma semana. À exceção de Guimarães (!), todos os municípios dos finalistas apoiaram e felicitaram publicamente os seus concorrentes: antes, durante e já depois de conhecida a classificação final. São todos merecedores do nosso efusivo aplauso, pois! Claramente que sim...
15 Junho 2025
15 Junho 2025
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