O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2021-12-19 às 06h00
Estamos na época mais especial do ano, o Natal. O Natal retrata as visitas, os reencontros de amigos ou familiares. Traduz-se na felicidade, que se espelha nos sorrisos e até nas palavras. Porém, nem todas as pessoas, encaram esta etapa do ano, num registo tão feliz. Para algumas pessoas o Natal caracteriza-se pela nostalgia e a tristeza.
A vontade, dos que escondem e desejam que os dias de festas, terminem o mais rápido possível.
De nostalgia, pela saudade de algum ente querido, de tristeza porque o Natal traz recordações e memórias de outrora, cujas emoções não são muito fáceis de enfrentar, aguentar, suportar e até resolver.
Natal é sinónimo de união familiar, embora não existam famílias “perfeitas”. Há conflitos, que se revelam, e por vezes, a época festiva torna-se um verdadeiro suplício, onde “estar em família” é sinonimo de não se estar a “sentir bem”. O “não sentir bem” amolda-se a situações, tais como e, por exemplo, encontrar um familiar do qual não se tem particularmente afinidade.
Pode ser também, o reavivar de situações menos felizes, quando, o que se quer no dia, é mesmo estar em paz e surgem questões inconvenientes e desajustadas como, “Não sabia que a tua empresa, estava assim tão mal, ao ponto de encerrar”.
Prende-se também a situações constrangedoras, em que a presença de alguém se restringe apenas a “ser o /a alvo” de comparações com outras pessoas conhecidas e pouco significativas. Neste sentido, estas situações que hipotecadas previamente do ponto de vista mental desenvolvem uma enorme ansiedade e como tal, faz com que se “goste menos” desta quadra natalícia.
Embora seja verdade, que quando se está num “ambiente desconfortável” acaba por influenciar indiretamente ou diretamente o próprio estado emocional, quem na verdade “controla” ou “ tem o poder” sobre a forma como se interpreta e age perante essas situações, é a própria pessoa e nunca os outros.
O importante é a prespetiva de como se observa, isto é, o “lado bom” da situação. Repare. Por exemplo, no jantar de natal estarão certamente familiares com os quais tem um excelente vínculo emocional. Neste sentido para quê se concentrar, apenas na negatividade? Certamente que já ouviu a expressão popular em forma de questão, “Quem faz a festa?”.
Você pode fazer e ser a festa, na atitude.
Se o seu pensamento e atitude passar por ser o de se distrair, rir, e estar feliz, e não pensar de antemão nos problemas, essa atitude é que vai prevalecer. Como se nada o/a abalasse. É muito diferente do que chegar ao jantar de família, em que expressões faciais transmitem a ideia e sensação de “tenho mesmo de estar aqui?”.
Lembre-se sorrisos geram sorrisos.
Quando, por exemplo, alguém questionar situações com as quais se sente desconfortável, apenas diga, “ Hoje é um dia em que se esquece dos problemas e se festeja a união e a felicidade”. Se pertence ao grupo de pessoas que não gosta muito de conversar, participe em jogos (ex. jogo das palavras, domino, cartas etc.), para “quebrar” discursos inoportunos.
Independentemente do sentimento que possa ter em relação ao Natal, recorde-se que esta quadra é única e especial.
Viva-a com a intensidade.
Embora possam surgir constrangimentos familiares, ninguém é perfeito, e o mais importante é viver e ser feliz.
Ao estar feliz, irá com certeza absoluta fazer com que as pessoas ao seu redor estejam também felizes.
Votos de um feliz Natal para Si!
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