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Eleições Legislativas: a AD – Coligação PSD/CDS é mesmo a única opção

Fazer Pedagogia da Memória

Eleições Legislativas: a AD – Coligação PSD/CDS é mesmo a única opção

Ideias Políticas

2025-05-13 às 06h00

Sofia Travassos Alcaide Sofia Travassos Alcaide

A menos de uma semana para a realização das Eleições Legislativas, é tempo de começar a fazer uma reflexão relativamente ao caminho que percorremos e ao que assistimos de campanha até agora. Correndo o risco de esta reflexão ser considerada precipitada por ainda faltarem quatro dias de campanha, é contudo certo que dificilmente surgirão grandes rasgos eleitorais, principalmente daqueles que são os partidos  da oposição.
Verdade seja dita: as cartas estão todas em cima da mesa. Estamos (mais uma vez) em período eleitoral por decisão exclusiva dos principais partidos opositores: o Partido Socialista e o Chega, que decidiram unir-se com o intuito claro de à primeira oportunidade derrubarem o Governo. Custasse o que custasse. O que importava para estes dois partidos é que o Governo caísse à primeira oportunidade, vedando-lhe a possibilidade de continuar a desempenhar o bom trabalho que se desenvolveu em apenas 11 meses. Não lhes importa a estabilidade do país e da vida dos portugueses; não respeitam aquela que foi a clara opção dos portugueses há apenas um ano atrás (menos, à data da rejeição da moção de confiança); não lhes importa o cenário internacional e geopolítico a que, naturalmente, Portugal também se encontra exposto, necessitando de um Governo focado e em pleno exercício de funções para responder aos anseios dos portugueses.
Todos os partidos da oposição utilizaram como argumento para a queda de um Governo a vida pessoal do Primeiro-Ministro, que em nada contende ou contendeu com os interesses públicos, como já está ademais demonstrado e amplamente clarificado. Iniciaram a campanha tendo como mote as suspeições que recaíam sobre a índole e o caráter do Primeiro-Ministro. Como viram que os verdadeiros motivos que fundamentaram uma nova ida a eleições não convenciam os portugueses, e que os portugueses estão realmente cansados de irem constantemente às urnas, que os portugueses estão cansados da perseguição que se tem feito à vida pessoal do Primeiro-Ministro por todos os que daí pretendem retirar dividendos, acabam agora a campanha a dizer que, afinal, já não lhes interessa falar no tema que os próprios suscitaram. Pior: que, afinal, o tema que os levou a fundamentar a queda de um Governo não é assim tão relevante. Mas também se recusam a reconhecer que, em apenas 11 meses, o Governo fez acordo com os professores, colocando fim a um período de grande instabilidade nas escolas; descongelou carreiras; reviu as condições das forças de segurança; garantiu melhores condições a todos os jovens, fosse através de um verdadeiro IRS Jovem, fosse através de medidas de apoio na aquisição da primeira habitação; entre tantas outras mais.
Os partidos da oposição brincaram e brincam com a vida dos portugueses. Não houve - nem há – seriedade, nem responsabilidade, na atuação política dos partidos da oposição. Aliás, espelho disso mesmo é que o Partido Socialista não apresenta ideias para a governação do país, não apresenta soluções. Pedro Nuno Santos limita-se criticar, mas tem memória curta: é que o governo da Aliança Democrática fez mais em 11 meses do que aquilo que o próprio fez entre 2019 e 2022 quando foi Ministro das Infraestruturas e da Habitação. Pelo caminho, Pedro Nuno Santos esqueceu-se da indemnização que autorizou por mensagem de Whatsapp no caso TAP e do despacho que deu relativo ao novo aeroporto, entretanto revogado por António Costa. Pedro Nuno Santos não serviu para Ministro; certamente, não serve como Primeiro-Ministro.
Por outro lado, o Chega – o partido às escuras. Às escuras porque não apresenta soluções governativas para o país – tal qual ficou demonstrado em todos os debates em que André Ventura participou -, nem mesmo tem qualquer noção do impacto orçamental daquelas que vão sendo as suas (poucas e vazias) bandeiras políticas. Pior: André Ventura recusa divulgar a sua lista de candidatos à Assembleia da República. André Ventura veda aos portugueses conhecerem aqueles que o próprio propõe que nos representem. Como podemos nós, eleitores, votar sem sabermos em quem estamos a votar? É que estas eleições destinam-se a eleger os nossos deputados; os nossos representantes na Assembleia da República! Se existiam dúvidas de que o Chega se limita a representar os tempos do autoritarismo, de ausência de liberdade de pensamento e de expressão, de ausência de respeito pelo funcionamento das instituições democráticas, então elas ficam totalmente dissipadas com este comportamento que limita amplamente a liberdade de os portugueses decidirem quem serão os seus representantes, com total conhecimento de quem se apresenta a eleição, quais são as suas ideias (se é que as têm), ao que vêm. Não esqueçamos os vários escândalos que recaíram sobre deputados do Chega: o furto das malas no aeroporto por Miguel Arruda; a queixa apresentada contra Pedro Pessanha por violação de menor. São estas as pessoas que queremos que nos representem? Não, não são. É tempo de escolhermos quem nos vai governar nos próximos quatro anos. É tempo de escolher e votar AD – Coligação PSD/CDS no próximo dia 18 de maio. Queremos uma maioria maior, em prol de Portugal e dos portugueses.

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