A maior reunião de filósofos do mundo
Voz aos Escritores
2024-04-19 às 06h00
Num ímpeto de coragem
e determinação
rompe o vento
as cordas de uma braguesa
tomam os dedos seguros
e desafiam o fado de alguém
em uníssono
canta-se um hino que nos impele
a sair da escuridão.
Era uma vez uma velha cidade chamada Esperança. Os habitantes dessa cidade eram conhecidos pelo seu espírito brilhante e pelo seu amor pela liberdade. Eles acreditavam nos ideais de abril, que representavam a luta pela democracia, a igualdade e a justiça.
Naquela cidade, todos viviam em harmonia, respeitando as diferenças e trabalhando juntos para construírem um futuro melhor. As pessoas reuniam-se na praça central, Arcada, discutiam ideias e planeavam ações que pudessem fortalecer os ideais de abril.
O presidente da cidade era um líder inspirador. Defendia sempre os direitos dos cidadãos e incentivava a participação de todos nos assuntos da comunidade, principalmente os mais novos.
Sendo Esperança uma cidade com muita juventude, o presidente acreditava que a promoção da educação era a chave para a evolução da cidade. Por isso, investia em escolas e projetos culturais.
Limpa de uma certa opacidade de outros tempos, em Esperança não havia espaço para a corrupção, pois todos acreditavam que a transparência era essencial para a construção de uma sociedade justa. Os habitantes eram ensinados desde cedo sobre os valores básicos de integridade e de empatia. Por consequência, as crianças de Esperança eram as mais privilegiadas. Recebiam uma educação de qualidade, aprendendo não apenas os conhecimentos académicos, mas também os valores éticos e morais essenciais para uma sociedade justa.
Certo dia, uma ameaça surgiu na cidade. Um grupo de indivíduos corruptos, buscando poder e riqueza, tentou minar os ideais de abril. Tentaram subornar pessoas influentes e controlar os meios de comunicação para manipularem a opinião pública.
Quando souberam desses planos, os habitantes de Esperança reuniram-se, mobilizados pela força dos seus ideais. Formaram um movimento popular, marcharam pelas ruas com cartazes em punho, já não os feitos dos sacos de cimento com que haviam saudado o 25 de abril de 74, mas cantando com o mesmo entusiasmo:
"Pela liberdade lutaremos/ Pelos ideais de abril marcharemos/ Contra a corrupção batalharemos/ Em Esperança sempre acreditaremos!"
A resistência pacífica dos cidadãos foi tão poderosa que os corruptos tiveram de recuar, quando perceberam que não havia espaço para práticas malignas naquela cidade. A transparência prevaleceu e os ideais de abril foram reafirmados.
Esse episódio fortaleceu ainda mais os habitantes de Esperança, que perceberam que a sua luta pelos ideais de abril não podia ser uma batalha isolada, mas um compromisso constante. Tinham de continuar a trabalhar incansavelmente para manter a justiça, a igualdade e a liberdade acesas na comunidade. Ninguém deu tréguas ao facilitismo. Todos acreditavam que a união faz a força, a força de uma viola braguesa.
E assim, através dos tempos, os ideais de abril mantiveram-se vivos em Esperança. A cidade tornou-se um exemplo de como uma sociedade comprometida com a igualdade e a justiça pode prosperar e inspirar outras e até o próprio país.
Esta é a história de uma cidade que abraçou os ideais de abril, moldando um futuro de esperança, dignidade e respeito. Uma história que nos lembra que, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras, é possível alcançar a mudança positiva quando estamos munidos de ferramentas capazes e unidos em prol de um objetivo maior, fazendo jus ao poeta Manuel Alegre “De mãos é cada flor cada cidade./Ninguém pode vencer estas espadas:/nas tuas mãos começa a liberdade.”
06 Setembro 2024
26 Julho 2024
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