A culpa
Ideias
2018-09-27 às 06h00
Caminha, Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira, A Guarda, Arbo, As Neves, Crecente, O Rosal, Salvaterra do Miño, Tomiño e Tui... 13 autarcas dos dois lados do rio Minho juntaram--se no meio do rio para assinarem o auto de reconhecimento de Fronteira... um gesto e uma tradição que se repete todos os anos e que acaba por unir os dois lados de uma fronteira que hoje é mais imaginária do que real apesar da soberania dos dois países. Hoje fazemos parte de uma grande euro região e que mostra a todo o Mundo como se pode viver num espírito de união e paz e onde se aproveitam todas as sinergias. Este gesto passou um pouco despercebido. Devia ser mais divulgado e os autarcas dos dois lados do rio Minho deviam fazer uma maior promoção desta iniciativa, tanto que recordam a assinatura do reconhecimento de fronteira, assinado entre os dois países a 29 de Setembro de 1864.
Este Tratado, também conhecido por Tratado de Limites tem um nome muito especial: Tratado de Lisboa.
Como referi, na altura de um ‘Bom dia’ de Agosto, não é o Tratado de Lisboa assinado pelos países membros da União Europeia a 13 de Dezembro de 2007, em Lisboa e que entrou em funcionamento a 1 de Dezembro de 2009, mas sim, o original Tratado de Lisboa assinado em 1864 entre Portugal e Espanha e fixou as fronteiras entre os dois países desde a foz do rio Minho até à foz da ribeira do Caia com o Rio Guadiana. Com este Tratado de Lisboa famílias ficaram divididas umas de um lado e outras do outro lado da fronteira. Famílias que hoje estão unidas graças à ‘abolição’ de fronteiras e à presença dos dois países na União Europeia...
18 Janeiro 2021
17 Janeiro 2021
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