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Escola Profissional FORAVE: Antecipar para prevenir o futuro

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Escola Profissional FORAVE: Antecipar para prevenir o futuro

Ensino

2020-01-29 às 06h00

Manuela Guimarães Manuela Guimarães

Ser Escola Profissional é antecipar as necessidades formativas das empresas. É preparar pessoas capazes para trabalhar, prevenir candidatos para os processos de recrutamento, antever as competências profissionais mais valorizadas, contribuir para o aumento da empregabilidade, fomentar o empreendedorismo e a inovação para acompanhar a evolução e o desenvolvimento tecnológico.
A FORAVE nunca se desviou dessa missão, o que lhe tem valido a manutenção de uma posição de fiabilidade no meio industrial em que se insere. Essa missão tem contribuído também para superar as dificuldades de um mercado cada vez mais competitivo bem como a volatilidade das políticas de apoio à formação profissional. O histórico da FORAVE comprova a constante assertividade nas suas opções formativas. Em 2014, foi pioneira na abertura do Curso de Polímeros, visionária, em 2007, com o pedido à Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares de abertura de um Curso para as Indústrias Alimentares, soube adaptar e especializar o Curso de Gestão à Gestão Industrial da Produção, tem crescido qualitativamente nas áreas de Eletrónica, Automação e Manutenção Industrial.

Porém, as escolhas sustentadas por necessidades prioritárias de formação das empresas, só por si, não bastam. É necessário desenvolver trabalho à medida dos parceiros, com planos de ação adaptados às especificidades de cada um. A FORAVE tem feito um caminho distinto e o retorno é visível no envolvimento das empresas na formação, no aumento da participação dos parceiros na vida escolar, na promoção do mérito e da excelência entre os alunos, nos resultados escolares e na empregabilidade. Cada vez mais são desenvolvidos projetos, no âmbito das PAP, para as empresas. Os estágios são pensados em função da empresa. O recrutamento é realizado dentro da escola e a comunicação entre escola/empresas nunca foi tão ágil.

Na FORAVE existe uma consciência coletiva de que para sobreviver é necessário estar um passo à frente, mostrar disponibilidade para aprender com os parceiros, ser flexível, promover uma cultura de criação de valor e arriscar. Esta postura tem sido valorizada pelos associados ao ponto de fazerem fortes investimentos em tecnologia de apoio à formação. A Escola já não se basta a si própria para formar perfis profissionais adequados às necessidades de recrutamento da indústria. É fundamental que faça parte de um conjunto de agentes comprometidos num projeto económico/social sustentável, criador de sinergias e impulsionador do desenvolvimento territorial em que se insere, para poder criar as respostas certas e promover a empregabilidade dos seus jovens diplomados. A sustentabilidade da FORAVE está diretamente relacionada com a sua imprescindibilidade junto do seu público alvo e das empresas, o que exige de toda a comunidade um grande esforço para manter o nível de qualidade do processo formativo e educativo e reflecti-lo nos elevados números de empregabilidade e no aumento da procura e sucesso dos ex-alunos pelo ensino pós-secundário.

Esta realidade tende a aumentar com a internacionalização das empresas e a globalidade do mercado de emprego e a FORAVE já está a dar os primeiros passos para promover a aprendizagem integrada da língua inglesa, capacitando os alunos para uma maior desenvoltura linguística e preparando os docentes para introduzirem conceitos em inglês nas aulas da Componente Tecnológica. Atenta à falta de RH qualificados em determinadas áreas tecnológicas e sendo este um dos pontos cruciais da agenda Europeia no que respeita à Educação, a FORAVE está, desde 2016, a participar num projeto ERASMUS+ com o objetivo de incentivar o género feminino para as STEM – Science, Technology, Engineering and Maths e aumentar a participação das mulheres nas profissões técnicas. Alguns dos parceiros da FORAVE estão igualmente focados na diversidade e têm objetivos muito claros relativamente ao aumento do género feminino nas suas empresas, criando oportunidades de emprego para as mulheres. Mesmo sabendo que as questões culturais são resistentes à mudança e que é extremamente difícil alterar estereótipos, a sensibilização e a desmistificação que este projeto exige e os resultados que pretende alcançar implicam um trabalho em rede que envolve a Escola e os parceiros, para garantir o crescimento das empresas, a empregabilidade dos jovens, a permanência das multinacionais no nosso território e o desenvolvimento económico e social local. Se este trabalho não for realizado, estaremos perante a próxima grande crise industrial por falta de pessoas qualificadas e poderemos comprometer o futuro de todos.

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