A maior reunião de filósofos do mundo
Voz à Saúde
2023-07-11 às 06h00
Com a chegada do verão corremos até à praia ou piscina e expomos o nosso corpo ao sol e à agressão das suas radiações. Um escaldão surge quando há uma queimadura provocada pela exposição ao sol e pelos raios ultravioleta (UV).
Os escaldões podem não ser visíveis no imediato e só aparecerem passado algumas horas. Apresentam-se como uma vermelhidão da pele com início cerca de 3 a 5 horas depois da exposição e que pode agravar num período de 12 a 24 horas sendo que, para desaparecer, são necessários mais de 5 a 6 dias. São acompanhados por uma sensação de calor, ficando a pele quente ao toque e parecendo latejar. Pode ainda surgir dor e aumento da sensibilidade ao toque e à temperatura. Nos casos mais graves pode originar o aparecimento de bolhas e inchaço deixando cicatriz, além de um quadro de febre. Quando ao escaldão se associam tonturas, dores de cabeça, febre, arrepios e enjoos deve ser procurada a ajuda médica ou contactada a Linha SNS 24 (808 24 24 24), uma vez que, é provável a presença de um quadro de insolação.
De acordo com a gravidade dos escaldões, as queimaduras podem classificar-se em:
• Primeiro grau: quando a pele fica vermelha, seca e dolorosa. Demora cerca de uma semana a desaparecer e não deixa cicatriz. A hidratação da pele torna-se a chave do tratamento;
• Segundo Grau Superficiais: quando forma bolhas vermelhas preenchidas com um líquido transparente. A pele fica muito sensível ao toque e podem ser necessárias 2 a 3 semanas para cicatrizar;
• Segundo Grau Profundas: quando forma bolhas perfuradas e por baixo da bolha a pele está descolorada. A dor pode ser moderada porque a pele fica quase “anestesiada” pela agressão. Trata-se de uma queimadura que requer observação e orientação médica. Demora cerca de 2 a 3 semanas para cicatrizar.
O nariz, os lábios, a área dos olhos, a testa, as bochechas, a parte superior do peito, o pescoço, os pés, os ombros, as orelhas e o couro cabeludo são as áreas mais propensas a apresentar escaldões, dada a maior exposição à radiação solar. Como consequência, surge o envelhecimento prematuro da pele, pela diminuição da elasticidade e hidratação, causando o aparecimento de rugas e manchas. Nos casos mais graves há uma alteração irreversível da genética das células da pele, provocando cancro de pele como o melanoma.
Se tiver um escaldão ligeiro arrefeça a pele queimada através de um duche de água fria ou de compressas frias, aplique uma loção ou gel pós solar, beba água para se manter hidratado, monitorize a sua temperatura corporal para vigiar o aparecimento de febre e não se exponha mais ao sol.
Por contraste, saiba o que nunca deve fazer perante uma queimadura solar: aplicar álcool ou produtos que o contenham na sua composição; mexer nas bolhas formadas, sob risco de infeção; esfregar a pele; aplicar manteiga, óleo, clara de ovo ou pasta de dentes na lesão; colocar algodão ou outros materiais que possam aderir à pele queimada; usar roupa apertada ou que cause fricção na zona afetada.
É crucial prevenir as queimaduras solares: evite a exposição ao sol nas horas de radiação UV mias intensa (entre as 10h e as 16h); use roupa e acessórios que protejam do sol como chapéus, óculos de sol, camisolas ou calças; aplique protetor sol, mesmo nos dias mais nublados, com um fator de proteção solar (FPS), pelo menos, 30 nos adultos e 50 nas crianças. Reaplique o protetor solar com frequência, principalmente após banhos de água.
Lembre-se, cuide de Si! Cuide da Sua Saúde!?
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