Assim vai a política em Portugal
Ideias Políticas
2023-10-10 às 06h00
A recente escalada militar testemunhada nos últimos dias entre o movimento de resistência palestiniano - Hamas - e o Estado de Israel são fruto de 75 anos de ocupação zionista na Palestina que com a conivência e apoio militar dos Estados Unidos, NATO e União Europeia, Israel vê-se desde então de mãos livres para dar azo à sua política de ocupação e domínio dos territórios do povo palestiniano, destruindo casas e vilas, perseguindo e prendendo milhares de jovens e crianças por tempo indeterminado sem direito a julgamento, edificando colonatos e muros, negando a 2 milhões de palestinianos na Faixa de Gaza o direito a saírem do seu país, bem como caminhar livremente dentro dele.
Inúmeras foram as resoluções das Nações Unidas aprovadas pelo esmagadora maioria dos estados-membros (com consistentes votos contra dos EUA e da UE) que condenavam as práticas de Israel e os seus sucessivos movimentos de ocupação e opressão, que postulavam a imediata cessação do regime de apartheid, da detenção de civis palestinianos sem causa aparente, e da recusa em fornecer água e bens essenciais aos territórios ocupados.
Aqueles, que estando informados acerca das razões que levaram à recente escalada militar da situação em Gaza e na Margem Ocidental, podem com toda a razão e veracidade apontar o dedo a quem realmente nunca procurou a paz para o Médio Oriente e sempre fez da região o seu palco de ingerências e destruição. Seja na Líbia, na Síria, no Iraque, no Líbano, no Afega- nistão, na Líbia e por toda a região as tentativas de paz impostas pelos senhoras da guerra, sempre vierem cunhadas por Washington ou Bruxelas, e nada mais têm trazido senão morte e destruição.
É de uma profunda desonestidade intelectual por parte da comunicação social guiada pela trela do grande capital e dos seus interesses económicos, ao qual acompanham diversos comentadores e especialistas no assunto condenaram unilateralmente a resistência palestiniana, relegando para debaixo da mesa décadas de opressão sangrenta às mãos do Estado de Israel.
Para aqueles que são sérios na analise da situação na Palestina, não é de espantar que um levantamento militar desta magnitude estivesse por vir. Como podem ser apelidados de terroristas, aqueles que vêm os seus familiares e amigos a serem torturados, mortos a sangue frio e que diariamente passam por situações de humilhação e supressão dos direitos mais básicos levantarem-se bem alto e gritarem "Não!" à ocupação zionista.
A JCP e o PCP reafirmam a necessidade de uma solução política que garanta a concretização do direito do povo palestiniano a um Estado soberano e independente, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, e a efectivação do direito ao retorno dos refugiados, conforme as resoluções pertinentes da ONU, materializando um efectivo clima de paz para a Palestina e para o Médio Oriente, livre de amarras e entraves, que garanta a justíssima aspiração de cada povo em alcançar a autodeterminação plena.
Ressalvamos a importância da presença de todos na iniciativa “Nos 50 anos de Abril, pela Paz, todos não somos demais!” que se realizará no próximo dia 28 de Outubro no Pavilhão Municipal em Oliveira do Douro, V. N. de Gaia entre as 10h30 e as 17h30.
03 Dezembro 2024
26 Novembro 2024
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