Por mais que alguns queiram fazer uma leitura a nível nacional, que também existe, é claro que o 18-F foi uma vitória sobretudo para Alfonso Rueda, que em poucos anos soube implementar o seu estilo particular de fazer política e conseguiu preencher o grande vazio deixado na Galiza e no PPdeG por uma hiperliderança como a de Alberto Núñez Feijóo, que partiu para Madrid para liderar o partido conservador.
Agora ninguém poderá chamar Rueda de presidente por acidente (“o substituto”, diziam alguns de forma depreciativa), mas ele o faz por mérito próprio. O seu triunfo é claro e incontestável.

Fora isso, o dia das eleições do último domingo também reafirmou a figura da nacionalista Ana Pontón, que, embora no final não seja presidente, levou o BNG a um resultado histórico. Se não conseguiu, foi por causa do colapso do PSOE, que colheu alguns resultados preocupantes. Os socialistas galegos terão de meditar – e muito – sobre o seu futuro. Em uma década e meia, passaram de 25 representantes na Câmara galega para apenas 9. Falta unidade e perseverança, porque cada vez que há eleições apresentam um candidato diferente. E por isso é difícil consolidar qualquer projecto.


*’Estilo’ Rueda ganhou