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Inteligência emocional

Uma primeira vez... no andebol feminino

Inteligência emocional

Voz às Escolas

2020-04-02 às 06h00

Manuela Guimarães Manuela Guimarães

Um dos fatores de distinção da FORAVE é precisamente a priorização das competências socio emocionais no seu Projeto Educativo promovendo o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e do espírito crítico nos alunos, da cooperação, da autoconfiança e da auto estima.
À familiaridade e afabilidade do ambiente escolar, junta-se a relação de proximidade das pessoas e a conjugação de todos estes fatores tem contribuído para resgatar muitos jovens do abandono escolar e tem projetado muitos outros para elevados níveis de sucesso escolar e profissional.
Desenvolver a Inteligência Emocional nos alunos é, também, uma das orientações para a Educação do século XXI e torna-se um objetivo no processo educativo, a aquisição das competências socio emocionais, para proporcionar mais felicidade, bem-estar e mais motivação para aprender. No contexto escolar é concedida uma atenção muito especial para o tema, na sequência das múltiplas reflexões que têm sido realizadas sobre o insucesso e a indisciplina com o intuito de capacitar os alunos para serem melhor. Como objetivo final, pretende-se aumentar os resultados e atingir o sucesso escolar, diminuir os comportamentos e atitudes de indisciplina, aumentar a motivação, a auto estima e a segurança.
De um ensino centrado no saber passamos para um ensino direcionado para o desenvolvimento de competências, onde o aluno assume um papel proativo, em que aprender é mais do que adquirir conhecimentos. Ao perfil profissional, para além das competências técnicas, é dada uma atenção especial às competências transversais, que devem ser trabalhadas ao longo da formação para que os jovens profissionais se sintam preparados para o mercado de trabalho atual, que se apresenta cada vez mais competitivo, completo e integrado.
É nesta ótica que a FORAVE define objetivos, planeia e dinamiza as atividades curriculares e extra curriculares, junto da comunidade escolar. No novo documento de referência para a organização de todo o sistema educativo, “O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”, o relacionamento interpessoal é uma das competências previstas na matriz e visa promover a interação assertiva com os outros em diferentes contextos sociais e emocionais, tornando o aluno capaz de reconhecer, expressar e gerir emoções, construir relações, estabelecer objetivos e dar resposta a necessidades pessoais e sociais. Todas as orientações apontam no sentido de privilegiar (… aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e a viver com os outros e aprender a ser…) e a fomentar uma educação sustentada por valores e orientada para o desenvolvimento das competências que permitem formar pessoas capazes de responder aos desafios complexos atuais e futuros e à imprevisibilidade e mutabilidade resultante da rápida evolução do conhecimento e da tecnologia.
A Escola tem que se reorganizar e sair da sua zona de conforto para poder proporcionar as condições adequadas à aprendizagem e à aquisição das competências e ser a Escola certa para os alunos da era atual, distintos dos das gerações anteriores e com interesses, inquietudes e ambições diferentes. Estamos perante uma geração habituada a gerir elevada quantidade e diversidade de informação a uma velocidade incrível, o que a torna particularmente seletiva nos conteúdos de aprendizagem, exigindo dos professores um conhecimento tecnológico “uptodate“ e uma constante criatividade nas estratégias e dinâmicas de desenvolvimento das aulas para manter os níveis de concentração e de motivação.
As escolas precisam de inspirar e motivar os seus alunos para os ajudar a descobrir quais são os seus sonhos, a lutar por eles, a descobrir o que gostam de estudar, como preferem aprender, onde costumam errar, porque desistem facilmente e como devem lidar com as emoções perante o fracasso. Dar-lhes liberdade para criar, encorajá-los a expor ideias e apoiar as suas iniciativas é uma prática que necessita de treino e que a FORAVE promove com a participação em atividades criativas e concursos de empreendedorismo.

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