O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2019-04-07 às 06h00
Dizem que a intuição é o “sexto sentido” e pertence às mulheres. Realidade ou mito? Na verdade, homens e mulheres são dotados deste extraordinário poder, o tal, “je ne sais quois” que se apelida de intuição. É uma espécie de voz interior instintiva e involuntária (não se controla), que aconselha e orienta, mediante os factos e os acontecimentos do caminho a seguir. Uma comunicação mental entre a razão e a emoção, em que a voz interna diz “ Tem cuidado” ou “Arrisca e vai.”.
Nunca lhe aconteceu estar desconfiado/a de algo e parece “que algo lhe diz” para procurar resposta que lhe parecem omitir?! Ou até, mediante situações que já não consegue controlar na sua atividade profissional, a sua consciência lhe diz de forma persistente, “Isto já não é para ti. Sai. Está a fazer-te mal”. É precisamente aqui que a intuição se evidencia ou se manifesta. Há quem vá mais longe e afirme categoricamente que é uma questão de energia que não se explica mas que se sente. Concretamente, não há equilíbrio ou sintonia mas sim incompatibilidades de personalidades. A intuição resulta da combinação de dois pormenores, a personalidade de cada um e o registo das experiências que se vive anteriormente. Todavia, pode considerar-se e até incluir um terceiro fator importante, a perspicácia, que significa a astucia de perceber as coisas e as situações ao primeiro momento, no primeiro minuto ou até em segundos… .
Por analogia o nosso cérebro é um de computador que armazena as experiências. Este “computador” intuitivo, constrói ao detalhe uma base de dados de emoções, expressões, formas de comunicar, comportamentos, ações entre outros aspetos que numa situação semelhante ou idêntica à vivida anteriormente ao encontrar semelhanças sinaliza e “dá o alerta”. Talvez por esta razão uma das expressões populares mais emblemáticas da nossa sociedade seja a de que “ A vida é a melhor escola”.
Sem dúvida. Basicamente, através desta escola, percebe-se quem é quem, o que pretende, onde nem é necessário a expressão oral ou palavras . Pode dizer-se que a intuição tem por natureza um traço impulsivo ou rebelde na atitude, ou seja, pode ser dada uma resposta ao problema imediata, sem necessitar de uma analise muito racional. Já pensou que as respostas que demoramos mais a analisar e a interpretar, nem sempre, são as mais acertadas para a nossa vida. Às vezes, é pre- ciso seguir e deixar fluir a intuição.
Nem sempre com a razão se consegue fazer a “melhor” leitura de fora da situação. Excesso de racionalidade trava a intuição. As pessoas mais emocionais, tendem a ser mais empáticas, isto é, “ao colocarem-se no lugar do outro”, conseguem “ler” melhor as emoções e analisar as expressões faciais e toda a linguagem não verbal mesmo que a outra pessoa (em análise) não diga ou profira alguma palavra.
São mais seguras das suas capacidades. É verdade que existem, pessoas mais intuitivas do que outras. A intuição expressa-se pelas emoções e sensações físicas (bem-estar ou mal-estar perante algo ou alguém).
Por último, há quem afirme que não se pode confiar “cegamente” na intuição, pois até, uma primeira impressão face a algo ou alguém, pode ser falível. Curiosamente a intuição não mente ou engana mas pode ser influenciada pelo nosso humor ou estado de espirito. Reflita, se estiver numa fase menos simpática da sua vida isso vai influenciar a forma como analisa as situações e as pessoas à sua volta.
Isto é o ítem principal para tudo até mesmo no contacto pela primeira vez com alguém, que no primeiro instante, parecemos não gostar ou simpatizar. Ao estar com um estado de espirito positivo, está menos recetivo e pouco claro nas suas interpretações. Confiar na intuição é ouvir o coração. Ele não engana e só deseja o melhor. Confie!
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