O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2021-05-09 às 06h00
Os sonhos fazem sonhar. Os sonhos fazem viver. Os sonhos são os desejos, do coração e são muitas vezes, secretos. Sabia que há medida que se cresce, tende-se a “perder” a capacidade de sorrir, pelas viravoltas da vida menos positivas? Repare nas crianças. Estas sorriem de forma mais espontânea e com o coração. O seu sorriso é transparente, único e genuíno. O dos adultos, são de uma “natureza diferente” ... Há quem consiga sorrir e fazer crer que está feliz, quando na verdade, deseja chorar. Perde-se a capacidade de sorrir genuinamente talvez, pelas deceções e expectativas defraudadas da vida. Assim e por analogia neste contexto de reflexão, os sonhos são como o sorriso. Concretamente, se vamos perdendo a capacidade de sorrir espontaneamente, também a capacidade de sonhar, vai “perdendo a sua força” à medida que a “vida passa”. Na verdade, faz-se muitos planos para a vida. Idealiza-se, projeta-se mas muitas vezes a concretização dos mesmos, não se materializa, porque se adia e se coloca, “à frente” outros objetivos que “roubam o foco” , ou por outro lado, por receios e medos. Há quem dê tanto por uma carreira profissional, e depois se dê conta que está sozinho/a. É muito comum, as pessoas quando se encontram na fase última da sua carreira profissional sentirem que não são felizes e/ou que nunca se sentiram realizadas. Por “não viverem” sofrem muito e entristecem-se. Culpam-se muitas vezes do que deveriam ter feito e não o fizeram. Dos sonhos que adiaram. Dos projetos que perderam. Neste sentido importa referir alguns aspetos importantes. Em primeiro lugar, sabia que vai sempre a tempo de “recuperar” a sua vida? Há pessoas que se redescobrem aos 30, 40, 60, 70 anos etc. Não existe um “timimg”. O “timing” é uma questão social onde parece existir uma espécie de “cronograma de tempo de vivências” que só podem ser realizadas em determinada idade. Com os “timings” sofre-se e muitas vezes, e pela pressa em si, emaranha-se em histórias de vida que acabam em desilusões profundas. Tudo tem o seu tempo e na maioria das situações, não é no tempo que se deseja a sua concretização. Nunca lhe aconteceu, desejar tanto algo e acabou por desistir e mais adiante, para seu espanto e admiração a “ tal situação veio ter até si”, e para si já não ter interesse?! O mais provável é que não seria um sonho mas sim um objetivo. Não confundir, sonhos com objetivos. Qual a diferença? Um sonho é o que nunca se esquece por mais que os anos avancem, já o objetivo, com o tempo desvanece e perde o interesse. Todas as vidas são diferentes e cada caso é um caso. O “timing” é a percepção da própria pessoa ver e analisar que “algo tem de mudar”. De forma a clarificar, de que adianta, referir a alguém que determinada situação “não é o caminho” se a pessoa em questão, considerar que está certa e que não existe nada a mudar?! Absolutamente nada. O “timing” implica a recetividade, é a interiorização para a mudança. É a força do pensamento. Outra questão não menos importante, é que a de que se toma decisões de acordo com a estrutura psicológica do momento que se está a viver. Isto para dizer, que há decisões sem retorno, que se pautam pelo arrependimento das quais mais adiante se pensa, “Se fosse agora teria feito de outra forma.” Não justifica mas importa referir que a capacidade psicológica da altura não permitia pensar de outra forma. O registo de pensamento era aquele mesmo. O que fazer então, se não se está preparado/a?! Nada. Neste sentido, há situações que não são reconsideráveis, mas que é ao mesmo tempo importante “seguir em frente” e valorizar ao mesmo tempo a aprendizagem emocional que se teve derivado da situação. Em terceiro lugar, não perca tempo de ser feliz. Vá atrás, lute pelo que gosta. Se é um trabalho, um amor, uma viagem, lute. A evitar pessoas que com frequência afirmam em tom jocoso, “És um/a sonhado/a. Não dá em nada” ou “ Só te prejudicas para quê…” . As estas pessoas em questão, nunca partilhe os seus sonhos. Não merecem. Mostres-lhes quando estiver “no topo” e responda “Fui e sou um/a sonhador/a feliz”.
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