O “primeiro poder”
Voz às Freguesias
2017-01-31 às 06h00
Dissertando Ricardo Araújo Pereira, “se eu mandasse, toda a gente era autarca uma vez na vida”. Saberíamos assim o que é ser autarca numa freguesia ou concelho, hoje em dia ser autarca numa freguesia acarreta mais responsabilidades e politicas sociais, já não são os objetivos as grandes obras de viação rural, saneamentos e edificações, mas sim politicas de fixação de população, melhoria de serviços aos habitan- tes, educação e desporto e atividades culturais. Ser autarca hoje, é assim um desafio, exigente e de grande responsabilidade.
Ser autarca é tomar opções e decisões sem bandeira politica, é ter coragem de assumir as suas posições, decidir sem medo do voto eleitoral, porque como sabemos o mesmo é secreto e podemos sempre estar enganados. Se eu mandasse gostava que todos fossem autarcas por um dia, não é só gerir os recursos económicos e financeiros, é gerir emoções, estabelecer prioridades, projetar as grandes opções estratégicas, e mais importante é o impacto na vida pessoal que sabes que tens que gerir quando assumes o mandato pelo qual és eleito.
Os adjetivos de um autarca foram evoluindo conforme a nossa sociedade evolui, as redes sociais, os pontos de encontro, as conversas são hoje mais frontais e liberais, a margem de erro é ténue e sempre exposta ao comentário, critica ou elogio.
O afastamento dos jovens da sua responsabilidade como cidadãos na parte politica, é resultado e reflexo do retrato dos políticos no qual os associam aos autarcas locais, quer sejam presidentes de junta ou outro cargo publico que ocupem. Os movimentos independentes ganham terreno, não como opções políticas, mas como voto de protesto. E é na base da sociedade política e no papel do presidente da junta e da sua assembleia que temos que discutir e unir novamente esta geração que na minha opinião é corajosa e brilhante, necessita só de mais oportunidades e de mais voz, a sua participação é urgente e revitalizante para a politicas locais.
Da população mais sábia aprendemos com a experiencia que nos transmitem,
Finalizando esta minha crónica, e como um direito adquirido pela nossa constituição, a participação cívica é fundamental para o bom desempenho de um autarca e a dissertação politica e social em locais próprios sobre o futuro de uma freguesia é sempre importante e de salutar.
Se eu mandasse todos seriamos autarcas…
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