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Liberalismo

Desigualdade no Mundo acentua-se

Liberalismo

Ideias Políticas

2024-09-10 às 06h00

Clara Almeida Clara Almeida

O liberalismo clássico e o libertarianismo partilham raízes históricas e filosóficas, mas diferem significativamente nas suas abordagens. Ambos valorizam a liberdade individual, mas têm visões distintas sobre o papel do Estado e a organização da sociedade.
O liberalismo clássico emergiu nos séculos XVII e XVIII, influenciado por filósofos como John Locke, Adam Smith e John Stuart Mill. Esta corrente filosófica defende que o principal papel do governo é proteger os direitos individuais, como a vida, a liberdade e a propriedade privada. No liberalismo clássico, o Estado deve ser limitado, mas não ausente. É necessário para garantir a ordem, a segurança e a justiça, bem como estimular a economia.
O liberalismo clássico defende o mercado livre, sendo que a concorrência e a propriedade privada são fundamentais para o seu funcionamento. No entanto, é estabelecido que algumas intervenções governamentais podem ser necessárias para corrigir falhas de mercado, garantir igualdade de oportunidades e proteger os mais vulneráveis.
O libertarianismo, por outro lado, é uma ideologia mais recente e radical, que surgiu no século XX, especialmente influenciada pelo economista Murray Rothbard e filósofo Robert Nozick. Os libertários partilham com os liberais clássicos a defesa da liberdade individual e da propriedade privada, mas vão mais além ao advogar por um Estado extremamente reduzido ou até mesmo pela sua abolição.
No libertarianismo, a intervenção do governo na vida dos indivíduos deve ser mínima, limitada à proteção contra a violência, o roubo e a fraude. A maioria dos libertários opõe-se à regulação da economia, à tributação, e às políticas de bem-estar social financiados pelo Estado.
Embora ambas as correntes valorizem a liberdade individual, o liberalismo clássico e o libertarianismo distinguem-se significativamente em dois aspetos: O papel do Estado e a organização económica e social. Os liberais clássicos defendem uma intervenção estatal moderada, em contraste com os libertários que a rejeitam.
A Iniciativa Liberal defende uma economia de mercado com ênfase na liberdade individual e na redução do papel do Estado na economia e na vida dos cidadãos. Propomos uma simplificação do sistema tributário, uma diminuição da carga fiscal e o fim de monopólios estatais, o que se alinha com o liberalismo clássico. Não defendemos a abolição do Estado, pelo contrário, queremos um Estado mais eficiente nas suas funções essenciais, como a segurança, a justiça e a educação, mas que sejam criadas condições e espaço para a iniciativa privada.

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