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Mais do que nunca, não recuamos!

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Mais do que nunca,  não recuamos!

Ideias Políticas

2025-05-20 às 06h00

Vitória Carvalho Vitória Carvalho

Em razão dos resultados eleitorais a que assistimos no passado dia 18, vivemos neste momento um quadro particularmente mais perigoso para os trabalhadores, para o povo, para a juventude e para o país, com uma correlação de forças institucional profundamente desfavorável à supressão das suas necessidades.
O resultado da CDU marca resistência num quadro exigente e inseparável da campanha de menorização da CDU e falsificação das suas propostas. Cada voto foi expressão de um compromisso com a alternativa que a CDU representa, uma exigência de rutura com a política de direita e um voto contra o rumo que o país leva. Contudo, não reflete nem a expressão de apoio e reconhecimento que a campanha mostrou, nem o reforço que a situação do país exigia para enfrentar os projetos reacionários que se avizinham.
A composição da Assembleia da República tem uma evolução negativa, marcada pelo crescimento da AD, do Chega e da IL. O resultado obtido pela AD foi alcançado a partir da instrumentalização da ideia de “estabilidade governativa”, como sabemos incoerente a partir de uma política que promove todos os dias a instabilidade na vida de cada um, e é apoiado pela falta de credibilidade do PS que não quis assumir uma perspectiva de caminho e soluções distintas às da AD. O resultado obtido pelo Chega é inseparável dos meios – financeiros, mediáticos e outros - que hoje estão colocados ao serviço da promoção de um quadro de valores reacionário e anti-democrático, alimentando a demagogia, a mentira, a manipulação e o ódio, evidentes por toda a campanha.
Esta Assembleia comporta o perigo da agenda neoliberal, retrógrada e anti-social, cheia de taticismos. Teremos quatro anos de muito retrocesso, privação de direitos, ataques aos pilares democráticos e ao estado social, privatizações. Virão atrás dos nossos subsídios, das nossas pensões e das nossas reformas. Comerão cada vez mais do bolo que nos deveria alimentar a todos.
Num dia marcado pela derrota da esquerda e a consagração da viragem à direita, cabe-nos erguer e continuar a lutar. Não subestimando os resultados eleitorais, saibamos que este é o tempo de combate à política dos baixos salários e de ataque aos serviços públicos, à política injusta a favor do capital, de corrida ao armamento. É tempo de democratas e patriotas assumirem o caminho da resistência e da luta contra o retrocesso e abrir o caminho de que Portugal precisa.
Jamais confundindo o povo com os inimigos do povo, a luta nas ruas e nos locais de estudo e de trabalho será determinante para resistir às forças reacionárias que saem reforçadas destas eleições, mas também para avançar na conquista de mais direitos e melhores condições, que um passo atrás são sempre dois à frente.
Nesta luta por tudo quanto importa na vida dos trabalhadores, do Povo, da juventude e do País, nenhum voto na CDU será desperdiçado ou traído. Venha quem vier, não recuamos! Mais do que nunca, permanecemos firmes com coragem e compromisso,materializando toda a vontade em ação e certos de que a razão está do nosso lado.

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