38 anos de Amanhecer
Ideias
2018-05-07 às 06h00
Não vamos entrar em maluqueiras. A frase é de Carlos Silva, secretário-geral da UGT no encerramento do III Congresso daquela associação sindical que decorreu no sábado, em Braga. Tudo em relação ao salário mínimo e à luta dos sindicatos por mais e melhores regalias para os trabalhadores portugueses. O certo é que não entrar em maluqueiras significa não entrar na onda de um salário mínimo de 650 euros uma vez que acha esse valor exequível. Valor esse que é pedido por Arménio Carlos, líder da CGTP.
O Governo já veio dizer que é muito difícil haver aumentos para 2019, mas a luta das duas centrais vai continuar, não só para a função pública como para os privados, já com efeitos a Janeiro do próximo ano. É um longo caminho ainda para concorrer, para além de não existir consonância no montante.
Mas Carlos Silva e muitos e muitos portugueses têm é razão numa segunda frase que o líder da UGT proferiu: o que não é mesmo entendível é que um banco em restruturação (Novo Banco) possa perdoar uma grande dívida a um clube de futebol. Eu também pago as minhas dívidas, se não pago sou penalizado. É bem elucidativa, e verdade. E mais: um banco privado em que os portugueses são chamados para pagar as suas dívidas. De facto esta imagem não fica nada bem e os portugueses começam a ficar mais do que fartos com as constantes injecções de dinheiro por parte do Estado nos bancos - no caso particular um banco privado, criado de novo e que só tem trazido problemas e prejuízos. E depois há as notícias que ouvimos e lemos todos os dias. A última história é a do ex-ministro da Economia, Manuel Pinho. Tenham dó. É por estas e por outras que o Presidente da República faz alertas e se preocupa com as ondas de populismo que possam vir a acontecer no nosso país. É que assim os portugueses começam mesmo a ficar fartos dos actuais políticos...
18 Janeiro 2021
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