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Mamões e mamoas

Arte, cultura e tecnologia, uma simbiose perfeita no AEPL

Ideias

2018-04-20 às 06h00

Borges de Pinho Borges de Pinho

Não nos referindo ao fruto do mamoeiro, no mínimo “curioso” pela semântica, sonoridade e significado, vamos antes falar de outros frutos, os do “25 de Abril”, da “árvore” saída da revolução de 1974 que, face às intempéries, vicisssitudes e composição químico-orgânica dos “solos”, logo degenerou e se multiplicou em “rebentos” e “ladrões” que não foram os mais rentáveis, convenientes e úteis para o desenvolvimento e bem estar do povo, suas inteligência e sanidade, já que se trans- formou num muito especial “mamoeiro”. Onde vêm colhendo fruto e se abrigando “figurões” com ideias em que a loucura e a utopia dão as mãos a uma grosseira e estulta falta de senso, receando-se que tanto dislate, estupidez e idiotice alastrem e contaminem todo o povo, já perturbado por perversas inteligência, sabedoria e ... esperteza saloia. Como a dos deputados-ilhéus, uns naturais mamões em “chico-espertice”!...
Mamões e mamoas de impossível enunciação e arrolamento face ao seu número, mas que são “fruto” de tão especial “rebento” ou “ladrão”, esse “mamoeiro” muito particular que aos poucos se transformou numa “árvore” de porte grandioso, volumosa em ramos e folhas, logo conhecida como “a política”, à sombra da qual se abrigam os “boys” e “girls” dos partidos. De brinquinho na orelha ou noutro sítio qualquer, do género masculino, feminino ou assim assim, declarado ou alapado, mas enformando uma nova classe e “género” também especial dadas as suas natureza, substância e raiz “mamómicas”, ainda que muitos com uma inteligência “asnática” a pedir meças à de alguns burros dos moleiros. Mas uma inteligência (?) especial, de conveniência e interesseira em que importa sublinhar e distinguir todo um naipe de “aproveitadores“, os “espertos” dos novos tempos, de falação fácil, acção ágil e oportuna, hábeis em baboseiras e manhosices para atingir seus fins e interesses.
Em regra esvaindo-se em “diarreias” de ideias novas, em “vozes” em burburinho e em “tontices” em turbulência, tudo assente em direitos a criar e a salvaguardar, tal como o de miúdos de 16 anos de por si poderem decidir no registo civil a mudança de género, passar do masculino para o feminino, e vice versa, de um dia para o outro, tal como quem muda de calça de ganga para um vestido de noite, e os dos animais, condenando, e bem, os maus tratos, mas posssibilitando-lhes o acesso a restaurantes, cafés, etc., incentivando a “recolha” em canil ou instituição própria os sem abrigo, fomentando e “alimentando” campanhas de fundos para acorrer às suas necessidades, e muitos outros direitos de difícil e quase impossível enunciação, tais como os dias de isto, daquilo e de mais qualquer coisa. Muitos gerados em reticentes e perversas mentes, argamassados em tontices, insensatez e ligeireza, ignorando-se efeitos e consequências, lesando e maltratando direitos e vidas de terceiros. Aliás importa dizer-se que se vem vivendo a exaltação e loucura dos direitos, como os de certos trabalhadores, mas esquecendo e menosprezando os direitos de outros que, sendo também trabalhadores e muitos mais, sofrem os efeitos das “birras” e “reinvindicações” (algumas insensatas) dos enquadrados em sindicatos “comandados”, minimizando-se realidades, sensatez, razões de razoabilidade, sequelas e o gravoso de uma qualquer greve. Sindicatos “condicionados” que, longe de velar e zelar pelos reais interesses dos trabalhadores, só “olham” para o “interesse político” dos partidos a que obedecem e “representam”, enredados pelos “figurões” que vivem dos seus “tachos” de agentes e mentores sindicais. Aliás, sem querer devassar ou escrutinar a situação sócio-económica e “lucros” com tal trabalho (?), seria importante saber e conhecer o viver dos sindicalistas “profissionais”, os Arménios, Avoilas, Abra-ão, Mários Nogueiras, etc., compaginando-o com o “suor”, “cansaço”,“desgaste” e “lucros” dos trabalhadores.
Atendendo às recentes greves nos combóios, metro, aviões e na saúde, etc., e sopesando as aflição, dor e transtorno dos atingidos, é de pensar séria e fortemente na salvaguarda dos direitos de todos, grevistas e não grevistas, reformular leis e direitos, cotejar vantagens e prejuízos e compaginar razoabilidade e bom senso com as realidades e seus valores. A “PSP já tem 16 sindicatos e 36 mil dias de folgas para os dirigentes”, “o regime em vigor dá quatro folgas por mês para actividade sindical a cada dirigente”, “há três sindicatos que têm mais dirigentes que sócios”, a “lei para mudar o sistema está no Parlamento há um ano mas só pode ser aprovada por maioria de dois terços” e “PS e PSD não se entendem” (D.N. 4.4.18), pelo que, com tal exemplo, que pensar dos milhentos sindicatos existentes, e de sua real valia para os trabalhadores ... e o país?...
Aliás impõe-se limitar o número de mamões e mamoas que sugam o país, e “higienizar” o ideário medíocre e eleiçoeiro de “figuras” para quem Lula não é alvo de um caso-crime de corrupção mas vítima de um “crime da democracia”, pois tratar-se-á só de uma cabala e ataque da direita às “virtudes” da esquerda, sempre pura e virginal, como no caso de Sócrates. Quanto a “boys” ou “girls”, pendurados na política e governação, e deputados-ilhéus “mamões”, issso é normal e não preocupa. A “Isabel Leitão, amiga do secretário de estado da Defesa (...) nomeada para o conselho de administração do Arsenal do Alfeite”, vai auferir “mais de cinco mil euros por mês” (C.M. 8.4.18), e é apenas uma “girl” amiga do Perestrelo, que integrara o gabinete de Ascenso Simões num governo de Sócrates com seu marido Joaquim Leitão. Que, por sua vez, diga-se, é só o ex-presidente da ANPC que se dimitiu após o incêndio de Outubro de 2017. Tudo casos virginais, de alva pureza e impolutos porque da esquerda política, mas ... “agasalhando” em si mamões e mamoas!...

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